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Título: Ordenamento do turismo de observação de animais em Unidades de Conservação: mamíferos aquáticos no Parque Nacional do Jaú, Amazonas, Brasil
Autor: Mattos, Gália Ely de
Orientador: Cohn-Haft, Mario
Coorientador: Amend, Marcos Rodolfo
Nelson, Sherre Prince
Palavras-chave: Ecoturismo
Unidades de conservação
Mamíferos aquáticos
Parque Nacional do Jaú (AM)
Data do documento: 4-Out-2012
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia - GAP
Abstract: Tourism is important for management in protected areas and is one of the few activities allowed in some categories of conservation units (CU). National parks are the most visited and have an objective of combining the development of recreation activities in the natural setting and ecotourism. This study evaluated the potential of wildlife tourism in the Jau National Park specifically the observation of two Amazonian aquatic mammals, the giant otter (Pteronura brasiliensis) and the pink dolphin (Inia geoffrensis). A tourist guide based on existing recommendations in the literature for the species and relevant legislation to tourism for giant otter and pink dolphin was developed. Data collection included: in loco questionnaires and semi-structured interviews with tourists, boatmen / guides from the town of Novo Airão/AM and representatives of the tourism industry in Manaus and Novo Airão. The interviewees Willingness to Pay (WTP) was taken into consideration. Two hundred and forty four people were interviewed. The results indicate that if a trip to see aquatic mammals (specifically pink dolphin and giant otter) was available to the tourist, 95% of Brazilians and 84% of foreign interviewees would be interested in participating. Fifty percent of the interviewees expressed their willingness to pay between R$ 101 and R$ 150 per person per day to participate in the proposed product. Proposals concerning tourism with pink dolphins and giant otters taking into consideration the activity s Limits of Acceptable Change (LAC), operating mode (concession, permission or authorization), environmental interpretation, and advertising the product were outlined. It is important that there is consensus between all stakeholders to ensure the tourist s safety and animal welfare in order to offer a unique tourism product in the Brazilian Amazon which may attract tourists from different countries and different regions of Brazil.
Resumo: O turismo é um tema de gestão importante para muitas áreas protegidas e é uma das poucas atividades permitidas em algumas categorias de Unidade de Conservação (UC). Muitas vezes essas áreas de visitação são parques nacionais cujo objetivo é de fato o desenvolvimento de atividades de recreação em contato com a natureza e de ecoturismo. Esse trabalho avaliou o potencial que existe em um produto de turismo no Parque Nacional do Jaú no que se refere à atividade de observação de mamíferos aquáticos da Amazônia, especificamente para ariranha (Pteronura brasiliensis) e boto-vermelho (Inia geoffrensis). Elaborou-se um roteiro turístico baseando-se em recomendações existentes na literatura para a espécie e legislação pertinente à atividade turística para ariranha e boto-vermelho. Na coleta de dados utilizou formulários in loco e entrevistas semiestruturadas com turistas, barqueiros/guias de Novo Airão/AM e representantes do trade turístico de Manaus e Novo Airão. Foi levada em consideração a Disposição a Pagar (DAP) dos entrevistados. Foram entrevistadas 244 pessoas. Os resultados apontam que caso houvesse disponível no mercado turístico um passeio específico para ver mamíferos aquáticos (especificamente boto-vermelho e ariranha), 95% dos brasileiros e 84% dos estrangeiros entrevistados teriam interesse em participar. Cinquenta por cento dos entrevistados mostrou-se disposto a pagar entre R$101 e R$150 por pessoa, por dia de participação no produto proposto. Foram traçadas propostas relacionadas ao turismo com ariranha e boto-vermelho, levando em consideração Limite de Modificações Aceitáveis da atividade, modo de operação (concessão, permissão ou autorização), interpretação ambiental, e divulgação do produto. É importante que haja consenso entre todos os envolvidos para garantir a segurança do turista e o bem-estar animal, visando oferecer um produto turístico diferenciado na Amazônia Brasileira que possa atrair turistas de diversos países e diversas regiões do Brasil.
Aparece nas coleções:Mestrado - GAP

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