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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFilizola Jr, Naziano-
dc.contributor.authorFonseca, Fernanda Rodrigues-
dc.date.accessioned2022-07-22T19:33:21Z-
dc.date.available2022-07-22T19:33:21Z-
dc.date.issued2022-07-22-
dc.identifier.urihttps://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/38695-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPApt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.titleImpacto da variabilidade hidro-climática e ambiental sobre a incidência da malária no Estado do Amazonas, com foco na diferença de cor das águas fluviaispt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.co-advisorMartinez, Jean Michel-
dc.identifier.author-latteshttp://lattes.cnpq.br/6706660425367523pt_BR
dc.publisher.programClima e Ambiente - CLIAMBpt_BR
dc.description.resumoNo Brasil, aproximadamente 99% dos casos de malária estão concentrados na região Amazônica, sendo o Amazonas um dos Estados de maior incidência da doença. A malária é uma doença infecciosa febril aguda e segundo a literatura está relacionada a fatores hidrológicos, do clima e ambiente. Nesse contexto, este estudo explora no Estado do Amazonas, de 2003 a 2019, a possibilidade da incidência da malária sofrer influência do tipo de coloração dos rios, da concentração de sedimentos em suspensão nos rios, oscilação do nível dos rios, precipitação, umidade, temperatura, cobertura vegetal e topografia do terreno. Dados de satélite auxiliaram na obtenção das variáveis levantadas. Os resultados do estudo mostram que há uma grande variabilidade e heterogeneidade da malária entre os municípios investigados. Foi observado um cenário de mudança no padrão de distribuição da malária a partir de meados de 2010, sendo detectados valores mais altos até 2010 e após esse ano, uma queda acentuada. A análise exploratória dos dados e os modelos estatísticos gerados pelos Modelos Lineares Generalizados de Efeitos Mistos e Modelos Aditivos Generalizados para Localização, Escala e Forma, revelaram que a incidência da malária é maior em municípios localizados próximos a rios de águas pretas, quando comparada a municípios às margens de rios de águas brancas. Além disso, os resultados mostraram que a incidência da malária é cíclica e não está ligada a um único fator ambiental ou hidro-climático, mas a um conjunto de fatores, que se retroalimentam e fornecem um ambiente favorável para o desenvolvimento do ciclo da doença. Na maioria dos municípios investigados, após o período chuvoso e cheia dos rios, somados a diminuição da concentração de sedimentos suspensos nos rios, presença de vegetação, diminuição da umidade e temperatura, há um favorecimento de habitats larvais de Anopheles, interferindo desta forma, na densidade e longevidade dos mosquitos transmissores. A associação entre a altitude dos municípios e incidência da malária, levantou um alerta sobre o papel das mudanças do clima no impacto da doença. Os resultados apontaram que entre os anos 2003 e 2010, o risco da malária era elevado em todo o Amazonas, no entanto, após 2011, o alto risco da doença se concentrou em municípios com altitudes mais altas. Os vetores da malária são muito sensíveis a temperatura e é provável que este avanço da doença para regiões mais altas esteja ligada a busca dos vetores por condições termais mais adequadas para seu desenvolvimento, uma vez que regiões mais altas possuem temperaturas menores.pt_BR
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