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Título: Diversidade beta em comunidades de lagartos em duas ecorregiões distintas na Amazônia
Autor: Moraes, Luiz Felipe Pimenta de
Orientador: Lima, Albertina Pimentel
Coorientador: Magnusson, William Ernest
Palavras-chave: Comunidade de lagartos
alimentação para lagartos
Amazônia Setentrional
Data do documento: 28-Abr-2008
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Ecologia
Abstract: While it has been shown in recent years that the Amazon rainforest is not homogeneous, little is known about the effect of structural differences in the forest on species distributions. Loss still is known about the lizard species distribution patterns at mesoscales in the Amazon. Thus, this study aimed to evaluate the beta diversity in lizard communities, and their relationships with five environmental variables (altitude, slope, soil clay content, canopy openess and food availability). The study was carried out during the dry season, between September 2006 and March 2007, in two 25km2 areas in the northern Amazon, belonging to different ecorregions, which have large environmental heterogeneity, including areas of terrafirme forest, campina and campinarana. Three diurnal surveys were conducted in 59 plots of 250 meters long by visual encounter and searching the leaf litter. Lizard species composition, for abundance and presence/absence data, was represented by PCoA ordination axes, from Bray-Curtis and Sørensen association matrices, and inferential analyses were undertaken using MANCOVA and Multivariate Multiple Regression. The localities shared a large number of species, and the lizards communities did not show a clear pattern of species turnover, revealing low beta diversity associated to environmental heterogeneity. The major differences related to the species composition between the areas appear to be related to historical biogeographical relationships, and to the individual abundance to habitat heterogeneity. Only canopy openness and slope were associated with communities composition. It seems that, in the forest, the natural variation at scale of hectares is enough to maintain most species.
Resumo: Apesar de ter sido demonstrado nos últimos anos que a Floresta Amazônica não é uma entidade homogênea, pouco ainda se conhece sobre o efeito das diferenças estruturais encontradas na floresta em prever a distribuição das espécies. Menos ainda se conhece sobre padrões de distribuição de espécies de lagartos na Amazônia em mesoescala. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a diversidade beta em comunidades de lagartos, e suas relações com cinco variáveis ambientais (altitude, inclinação, granulometria do solo, abertura de dossel e disponibilidade de alimento). O trabalho foi realizado durante a estação seca, entre setembro de 2006 e março de 2007, em duas áreas de 25km2 na Amazônia setentrional, pertencentes a ecorregiões distintas, e que possuem grande heterogeneidade ambiental, apresentando áreas de floresta de terra-firme, campina e campinarana. Foram realizados três amostragens diurnas em 59 parcelas de 250 metros de comprimento pelos métodos de transecto de amostragem visual e busca ativa na liteira. A composição das espécies de lagartos, para dados de abundância e presença/ausência, foi representada por eixos de ordenação de PCoA a partir de matrizes de associação Bray-Curtis ou Sørensen, e as análises inferenciais foram feitas utilizando MANCOVA e Regressão Múltipla Multivariada. As comunidades de lagartos do Parna Viruá e Esec Maracá compartilharam um grande número de espécies, e não apresentaram um padrão claro de substituição de espécies, revelando uma baixa diversidade beta associada com a heterogeneidade ambiental. As maiores diferenças relacionadas à composição de espécies de lagartos entre as áreas parecem estar relacionadas a fatores históricos ou biogeográficos, e à abundância de indivíduos a heterogeneidade ambiental. Somente abertura de dossel e inclinação do terreno revelaram um padrão associado à composição das comunidades de lagartos. Parece que, em ambientes florestais, a variação natural da floresta em escala de hectares é suficiente para manter a maioria das espécies.
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