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Título: Mobilidade Yanomami e os Efeitos à Paisagem Florestal de seu Território
Autor: Nilsson, Maurice Seiji Tomioka
Orientador: Fearnside, Philip Martin
Palavras-chave: o homem e a natureza
Índios Yanomami
Ecossistemas
Data do documento: 1-Out-2010
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Ecologia
Abstract: The Yanomami are a hunter-gatherer and gardener people with high mobility. Their mobility influences game reproduction and the regeneration of forest in agricultural clearings. The Yanomami are experiencing increasing contact with the wider Brazilian and Venezuelan populations (i.e., state-based societies), with consequent exposure to new risks and opportunities. The aim of this study is to assess the effect of Yanomami settlement on the forest in the Brazilian portion of their territory and to determine whether increasing sedentarization influences forest regeneration. Landsat images were examined for each of four points in time, each based on a mosaic of images from within a two-year period. The mosaics were separated by intervals of seven years. Garden clearings were related to the demographic situation of the groups. Mobility was detected in all three intervals for both garden clearings and dwelling places and few sedentary groups were found. Most of the sedentary groups maintained alternative residences. The Yanomami cleared 16,856 ha (0.17% of the Yanomami Indigenous Territory in Brazil) over the 21 years covered by this study. Individuals in mobile groups deforested more than those in sedentary groups, but secondary-forest regeneration occurs mainly in clearings made by mobile groups. Permanent settlements had impeded regeneration of 48% (2025 ha) of the area cleared prior to 1988. The implantation of a health-care system has led to population growth but has not increased sedentarization.
Resumo: Os Yanomami são coletores-caçadores e agricultores com alta mobilidade. A mobilidade influencia na reprodução da caça e na regeneração de clareiras, afetando o ecossistema florestal. Os Yanomami experimentam um contato crescente com as sociedades de Estado, expostos a novos riscos e oportunidades. Esse estudo objetivou dimensionar o efeito da ocupação Yanomami sobre a floresta e se uma possível maior sedentarização alterou os processos de regeneração. Foram interpretadas 12 imagens Landsat em quatro épocas separadas por intervalos de 7 anos. A área de clareiras foi relacionada com a situação demográfica dos grupos populacionais e verificada a mobilidade das residências e das clareiras. Houve mobilidade nos três intervalos, e poucos grupos sedentários, vários com residências alternativas. Os Yanomami abriram 16.856 ha (0,17% da Terra Yanomami no Brasil) ao longo dos 21 anos de abrangência deste estudo. Indivíduos em grupos com mobilidade desmataram mais que os em grupos sendentários, mas a regeneração de floresta secundária ocorre principalmente em clareiras feitas por grupos móveis. Assentamentos permanentes haviam impedido a regeneração de 48% (2025 ha) da área desmatada antes de 1988. A sedentarização não aumentou com o acesso à saúde e consequente aumento populacional.
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