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dc.contributor.advisorSanaiotti, Tânia Margarete-
dc.contributor.authorFonseca, Fabrizio Rafael Dias-
dc.date.accessioned2020-02-17T18:04:06Z-
dc.date.available2020-02-17T18:04:06Z-
dc.date.issued2004-
dc.identifier.urihttps://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12035-
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPApt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectLontra longicaudispt_BR
dc.subjectAriranhapt_BR
dc.subjectBioacumulação de Mercúriopt_BR
dc.titleConcentração de mercúrio em ariranhas (Pteronura brasiliensis), lontras (Lontra longicaudis) e peixes de sua dieta no Pantanal, Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programEcologiapt_BR
dc.description.resumoO mercúrio (Hg) é um metal pesado que se bioacumula nos seres vivos e é tóxico ao homem e à vida silvestre. O Pantanal é a maior área alagável contínua do mundo, onde o Rio Cuiabá, um dos maiores rios do sistema, vem recebendo emissões de mercúrio de garimpos de ouro desde a década de 1980. Recentes descobertas de elevados níveis naturais de Hg em regiões tropicais têm motivado estudos sobre o ciclo do mercúrio no Pantanal. Neste estudo analisou-se as concentrações de Hg total em piranhas (P. nattereri) e traíras (H. malabaricus), espécies de peixes carnívoras consumidos por ariranhas (P. brasiliensis) e lontras (L. longicaudis), procedentes dos rios Cuiabá, Miranda, Negro, Paraguai e Vermelho. Curimbatás (P. lineatus), uma espécie detritívora, procedente do Rio Cuiabá também foi analisada. Em adição, foram determinados os níveis de mercúrio em pêlos e tecidos de cinco ariranhas (P. brasiliensis) e quatro lontras (L. longicaudis) de cinco rios. Os objetivos deste estudo foram investigar se a bioacumulação de Hg nas duas espécies de mustelídeos está influenciada pela presença de áreas de garimpo, pelo pH da água ou pelo comprimento do peixe de sua dieta. A concentração de mercúrio em P. nattereri variou de 0,001 a 0,21 µg/g, enquanto em H. malabaricus foi de 0,05 a 0,12 µg/g e de 0,01 a 0,06 µg/g em P. lineatus. A concentração média de mercúrio variou de 2,9 a 8,3 µg/g em P. brasiliensis e de 1,0 a 5,9 µg/g em L. longicaudis. A concentração de mercúrio nos peixes foi negativamente relacionada ao pH da água, não foi significativa em relação ao comprimento padrão. A concentração de mercúrio nas ariranhas e lontras foi positivamente relacionada ao pH e não pela influência do garimpo. P. nattereri do Rio Negro, sem influência de garimpo, continha a maior concentração de mercúrio, mesmo quando comparado com H. malabaricus do Rio Cuiabá, sob influência de garimpo. Contudo, em 16,4% dos peixes analisados, os níveis de mercúrio total excederam o máximo tolerável de 0,1 µg/g proposto para a ingestão de peixes contaminados para lontras européias (L. lutra), mas nenhum excedeu ao limite de 0,5 µg/g proposto para o consumo humano. P. brasiliensis e L. longicaudis acumularam cerca de 10 a 40 vezes mais mercúrio que peixes predadores das mesmas áreas.pt_BR
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