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https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12055
Título: | Variação de área foliar específica e sua relação com nutrientes e a precipitação em parcelas permanentes de florestas de terra firme na Amazônia brasileira |
Autor: | Paiva, Romilda Maria Quintino |
Orientador: | Luizão, Flávio Jesus |
Palavras-chave: | Área foliar Ecologia florestal na Amazônia |
Data do documento: | 2005 |
Editor: | Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA |
Programa: | Ecologia |
Resumo: | O presente estudo procurou identificar as relações entre a área foliar específica (SLA) e a disponibilidade de recursos para as plantas, bem como relacioná-Ia aos nutrientes nas folhas e aos fatores ambientais (como a precipitação e o comprimento da estação seca), em florestas de terra firme na Amazônia brasileira. O estudo foi desenvolvido em parcelas permanentes monitoradas pelo projeto RAINFOR (Rede Amazônia de Inventários Florestais) em diferentes estados e locais da Amazônia brasileira (Acre, Amazonas, Mato Grosso e Pará), com solos de fertilidade variável. Os nutrientes foliares (carbono e nitrogênio) explicaram 73% da variação na área foliar específica, numa relação inversa para C (t= - 2,69; P 0,05) e direta para N (t= 5,77; P 0,001). Houve correlações significativas entre os nutrientes do solo e os nutrientes foliares, para cálcio, potássio, magnésio e fósforo, indicando que as folhas refletem o que se encontra no solo; porém, carbono e nitrogênio não apresentaram correlações significativas, embora, os nutrientes do solo não mostraram ser determinantes na variação da SLA. O comprimento da estação seca apresentou influência positiva sobre a SLA. Desta maneira, sugere-se que as florestas com menor área foliar específica, como as de Manaus, onde ocorre maior precipitação, podem fazer um eficiente uso dos poucos recursos, conservando-os, por prolongar o tempo de vida foliar. Por outro lado, em localidades com maior estação seca, ou seja, menor precipitação, as plantas tomam-se mais sensíveis e tenderiam a perder suas folhas em pouco tempo, como uma resposta ao stress hídrico ou como resultado de deciduidade, controlado pela própria planta. |
Aparece nas coleções: | Mestrado - ECO |
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