Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12393
Título: Taxonomia e biogeografia do gênero Neotropical Aganacris Walker, 1871 (Orthoptera: Tettigoniidae: Phaneropterinae)
Autor: Sovano, Rafael Segtowick da Silva
Orientador: Morais, José Wellington de
Coorientador: Gutjahr, Ana Lúcia Nunes
Palavras-chave: Distribuição de Phaneropterinae
Infravermelho
Microscópio Eletrônico de Varredura
Data do documento: 12-Mar-2014
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Entomologia
Abstract: Over the last 50 years, the genus Aganacris has undergone a lot of taxonomic repositioning and, despite the published papers, very little is known about its distribution and ecological patterns. We analyzed the morphologic characters of Aganacris in order to update its taxonomy. Using Scanning Electron Microscopy (SEM) and morphometry, we were able to more accurately study the species inside Aganacris. As a complementary method, we used infra-red spectrum to correctly pair up males and females. In addition, we investigated the potential spatial distribution of Aganacris species to imply ecological patterns and niche overlapping. The results showed a significant morphologic differentiation between-males and -females, which, ultimately, led us to revalidate A. sphex (Rehn) and describe its female for the very first time. The models of potential distribution revealed that A. velutina (Kirby) is associated with high-altitude tropical shrublands, A. sphex (Rehn) is more likely to occur in opened areas, and A. nitida (Perty) should be adapted to more closed dense forests. Even though we did not describe any new species, we did add new characters to Grant’s 1958 descriptions and provide identification keys, for both males and females. It was strengthened the capacity of the infra-red spectrum to reproduce phenotypic (intra-specific variation) and geographic isolation patterns (inter-specific variation) of Aganacris populations. In this light, such a method is for the first time used to help solving a taxonomic problem.
Resumo: Ao longo dos últimos 50 anos, o gênero Aganacris, passou por diversas alterações em sua taxonomia e apesar dos trabalhos publicados, quase nada se sabe sobre as condições ambientais que possam influenciar seus padrões de distribuição, bem como, a real ocorrência desse gênero. Neste estudo foram analisados os caracteres morfológicos das espécies pertencentes ao gênero Aganacris a fim de atualizar sua taxonomia. A partir de ferramentas como a microscopia eletrônica de varredura e morfometria, foi possível analisar com maior precisão a morfologia das espécies que compõem este gênero. Como método complementar de análise, também foram tomados os espectros infravermelho dos exemplares, sendo este fundamental para a correta associação sexual entre indivíduos. Também foi realizada uma análise de distribuição potencial para o grupo, visando investigar os padrões de distribuição existentes para Aganacris além de, discutir a sobreposição de nichos de suas espécies. Os resultados mostraram significativa diferença morfológica entre os machos e também, entre as fêmeas levando assim a considerar uma nova condição taxonômica do gênero. Através deste estudo, a espécie Aganacris sphex (Rehn), é revalidada e sua fêmea é descrita pela primeira vez. Os modelos de distribuição potencial por sua vez, revelaram padrões de distribuição para cada uma das espécies que compõem o gênero, além de, indicar as variáveis ambientais que mais influenciaram nos modelos propostos. As análises revelaram que A. velutina (Kirby) está relacionada a regiões de florestas tropicais e vegetação arbustivas naturais de maior altitude, enquanto que, Aganacris sphex (Rehn) estaria relacionada a áreas de vegetação aberta e Aganacris nitida (Perty) associado à matas mais fechadas. Não houveram espécies novas para descrição durante este estudo, contudo novos caracteres foram adicionados às redescrições propostas por Grant (1958), juntamente com a elaboração de chaves de identificação separadas para machos e fêmeas de Aganacris, os novos caracteres diagnósticos propostos foram acrescentados a estas, juntamente com ilustrações, tornando a identificação mais objetiva e precisa. Foi constatada também, a capacidade do infravermelho (NIRS) em reproduzir padrões fenotípicos (variação intraespecífica) e espaciais de isolamento geográfico (variação interespecífica) em populações de Aganacris, sendo este método pela primeira vez empregado como auxílio para a resolução de uma problemática taxonômica.
Aparece nas coleções:Mestrado - ENT

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação_ INPA.pdf1,01 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons