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Título: Traços morfológicos contrastantes em assembleias de formigas ao longo de um gradiente ambiental na Bacia Amazônica
Autor: Guilherme, Diego Rodrigues
Orientador: Souza, Jorge Luiz Pereira de
Coorientador: Franklin, Elizabeth
Palavras-chave: Traço funcional
Formicidae
Floresta tropical
Data do documento: 29-Mai-2018
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Entomologia
Abstract: Environmental gradients may select species, resulting in assemblies with contrasting functional traits at the ends of the gradient. We used a vegetation type gradient as an indicator for environmental complexity of the litter and tested as a predictor of morphological traits of soil ants. The sampling design covered 8 collection sites located in a latitudinal gradient of 1,050 km in the Amazon Basin with different phytophysiognomies. We selected six morphological traits of ants related to foraging and predation. The generalized linear mixed model was used to predict how environmental complexity is affecting the functional traits of litter ants. Structurally less complex environments (eg Amazonian savannah) harbored smaller ants, with small jaws and petioles, and relatively large eyes and femur. In complex environments the ants exhibited larger size with relatively large mandibles and petioles and relatively minor eyes and femur. The greatest difference in traits was between the extremes of the environmental complexity gradient (forests and savannas). Among the forest types, the traits were, on average, more similar making the relationship between the savanna / forest relationship be better represented by a curve. The environmental conditions can act as "filters" in certain characteristics of the species that inhabit it. The functional approach focused on each individual trait can link traits to behavior revealing which ant foraging strategies are most well established in a particular habitat type.
Resumo: Gradientes ambientais podem selecionar espécies, resultando em assembleias com traços funcionais contrastantes nos extremos do gradiente. Nós usamos um gradiente de tipo de vegetação como um indicador para complexidade ambiental da liteira e testamos como preditor de traços morfológicos de formigas de solo. O desenho amostral cobriu 8 locais de coleta situados em um gradiente latitudinal de 1.050 km de extensão na Bacia Amazônica com diferentes fitofisionomias. Selecionamos seis traços morfológicos das formigas relacionados ao forrageio e predação. O modelo linear misto generalizado foi utilizado para predizer como a complexidade ambiental está afetando os traços funcionais das formigas de liteira. Ambientes estruturalmente menos complexos (ex. Savana Amazônica) abrigaram formigas menores, com mandíbulas e pecíolos pequenos e olhos e fêmur relativamente grandes. Em ambientes complexos as formigas exibiram tamanho maior com mandíbulas e pecíolos relativamente grandes e olhos e fêmur relativamente menores. A maior diferença nos traços foi entre os extremos do gradiente de complexidade ambiental (florestas e savanas). Entre os tipos florestais, os traços foram, em média, mais similares fazendo a relação a relação savana/floresta ser mais bem representada por uma curva. As condições ambientais podem atuar como “filtros” em determinadas características das espécies que nele habitam. A abordagem funcional focada em cada traço individualmente pode ligar os traços ao comportamento revelando quais estratégias de forrageio de formigas estão mais bem estabelecidas em determinado tipo de hábitat.
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