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Título: Propagação in vitro de guadua spp. Nativos da Amazônia Sul- Ocidental, Acre, Brasil
Título(s) alternativo(s): Control of contaminants during in vitro establishment of Guadua latifolia
Autor: Leão, Joao Ricardo Avelino
Orientador: Sampaio, Paulo de Tarso Barbosa
Coorientador: Raposo, Andréa
Palavras-chave: Bambu
Micropropagação
Data do documento: 30-Ago-2017
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Abstract: The world’s largest native bambu forest is in the state of Acre in the brazilian Amazon. An enormous area high in biodiversity, located just in the brazilian border with Peru and Bolivia and there is in fact a large scale demand on the Guadua’s gender seeding production, due to its versatility and for being such a renewable and sustainable raw material. The goal was to develop a protocol of in vitro propagation using small parts of bamboo plant (nodal segments, leaves and seeds) in laboratory tests of establishment, multiplication, rooting, callus induction and in vitro germination. The experiments were conducted at the morphogenesis and Biomolecular Laboratory from EMBRAPA (Brazilian Agricultural Research Corporation in Acre). The establishment was realized with nodal segments collected from plants stored at the laboratory greenhouse. The nodal segments were disinfected with a systemic fungicide, bactericide, alcohol and sodium hypochlorite. Plant Preservative Mixture (PPM®) was used as a synthetic biocide in concentration of both 0, 2 and 3 mL L-1 in glass tubes with the semisolid Murashige and Skoog (MS) culture medium and 2 mg L-1 of benzylaminopurine (BA) to stimulate the axillary bud break at 15 days of incubation. The variables analyzed were shoot number, and degrees of bacterial and fungal contamination. In vitro multiplication was performed with BA plant growth hormone in concentrations of 0, 2, 4, 6, 8 mg L-1 in glass tubes with MS liquid at 38 days of incubation. The variables analyzed were shoot number, shoot length, multiplication rate, callus and root growth in two consecutive subcultures. Rooting was induced with the indoleacetic (IAA), indolebutyric (IBA) and naphthaleneacetic (NAA) acids in concentrations of 0, 0.5, 1, 2 mg L-1. The variables analyzed were root number, root length, rooting rate at 30 days of incubation. In callus formation was used 2,4-D, Picloram, BA and NAA regulators, with light and no light. It was checked degree of callus, bacterial and fungal contamination. In vitro germination was tested with AG3, BA, MS and WPM culture medium. It was verified degree of plant formation, bacterial and fungal contamination. The establishment using 2 mL L-1 of PPM® was more effective against bacterial and fungal attack, and shoot regeneration was not concentration dependent. The use of BA was effective in increasing the shoot number and the shoot length during the first subculture as compared with the control treatment. The second subculture results showed increased shoot number in all BA concentrations tested, except for the control. Shoot length showed no statistical increase in any of the concentrations used. The in vitro rooting using the auxin IAA demonstrated good root response while IBA and NAA were not response. It was verified 83% of rooting in IAA. Micropropagation of Guadua latifolia nodal segments is best accomplished using 2 mL L-1 of PPM® for establishment, 2 mg L-1 of BA for multiplication, and 0.5 mg L-1 of A IAA for rooting. It is not found callus formation in Guadua cf. angustifolia, and the seed germination of G. latifolia was not develop completely. Keywords: Poaceae. Bamboo. Micropropagation. Callus. Seeds.
Resumo: A maior floresta de bambu nativo do mundo está localizada no estado do Acre em uma região da Amazônia brasileira com alta biodiversidade na fronteira com Peru e Bolívia. Existe uma atual demanda para a produção em larga escala de mudas de bambu do gênero Guadua devido sua versatilidade e característica de ser uma matéria-prima renovável e sustentável. O objetivo deste estudo foi desenvolver um método de propagação in vitro utilizando partes pequenas da planta de bambu (segmentos nodais, folhas e sementes) em ensaios de estabelecimento, multiplicação, enraizamento, calogênese e germinação in vitro. Os experimentos foram conduzidos no laboratório de morfogênese e biologia molecular da Embrapa-Acre. No estabelecimento in vitro foi utilizado como agente pré-desinfestante Amistar® e cloreto de benzalcônio, e desinfestante álcool e hipoclorito de sódio. Além disso, o biocida sintético PPM® foi testado nas concentrações de 0, 2 e 3 mL L-1 em meio de cultura MS semissólido. Os parâmetros avaliados foram número de brotos, sobrevivência, porcentagem de contaminação bacteriana e fúngica. Para a multiplicação in vitro foi utilizado o regulador de crescimento 6-benzilaminopurina (BAP) nas concentrações de 0, 2, 4, 6 e 8 mg L-1 em meio MS líquido. As variáveis estudadas foram número de brotos e folhas, altura do maior broto, taxa de multiplicação, presença de calo e raízes em dois subcultivos consecutivos. No enraizamento in vitro foram utilizados os reguladores ácido indolacético (AIA), indolbutírico (AIB) e naftalenoacético (ANA) nas concentrações de 0, 0,5, 1 e 2 mg L-1. As variáveis analisadas foram porcentagem de enraizamento, número de raízes, comprimento de raiz, parte aérea, número de brotos, folhas e necrose. Na calogênese foi testado a influência dos reguladores 2,4-D, Picloram, BAP e ANA na indução de calos, na ausência e presença de luz. As variáveis analisadas foram porcentagem de calos, oxidação, contaminação bacteriana e fúngica. Na germinação de sementes foi testado a influência do ácido giberélico (AG3), BAP, meio de cultura MS e WPM na indução de plântulas in vitro e foi analisado porcentagem de germinação, sementes quiescentes, contaminação bacteriana e fúngica. Durante o estabelecimento verificou-se maior eficiência na utilização de 2 mg L-1 de PPM® no controle de bactérias e fungos, porém não houve aumento da regeneração de brotos independentemente da concentração usada. Na multiplicação in vitro foi observada a eficiência do BAP nas amostras que estavam expostas ao regulador de crescimento. No subcultivo 1, houve aumento significativo no número de brotos regenerados in vitro e incremento em altura das brotações em todos os tratamentos, exceto no controle. No subcultivo 2, os dados obtidos indicaram o contínuo aumento no número de brotações em todas as concentrações testadas, exceto para a testemunha. Além das brotações manterem-se, estatisticamente, com a mesma altura. No enraizamento a maior porcentagem de explantes com formação de raízes foi em AIA com 83%. Recomenda-se que durante a micropropagação de segmentos nodais de Guadua latifolia seja utilizado 2 mL L-1 de PPM®, 2 mg L-1 de BAP, 15 dias de incubação para cada subcultivo, 0,5 mg L-1 de AIA durante o enraizamento e 25 dias de pré-aclimatização. Não houve formação de massa calogênica em Guadua cf. angustifolia e as sementes germinadas de G. latifolia não se desenvolveram completamente. Palavras-chave: Poaceae. Bambu. Micropropagação. Calos. Sementes.
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