Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/37330
Título: Crescimento, fotossíntese e acúmulo de biomassa em mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) em resposta ao estresse progressivo e períodos alternados de hidratação
Autor: Fernando, Adriana Miguel
Orientador: Marenco, Ricardo Antonio
Palavras-chave: Estresse hídrico
Mangabeira
Trocas gasosas
Data do documento: 30-Out-2020
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Agricultura no Trópico Úmido - ATU
Abstract: Water stress directly interferes with plant metabolism, mainly in reducing photosynthetic capacity due to reduced stomatal conductance and stoma closure, and consequently influences the reduction of growth and biomass parameters. However, plant responses to the effect of water restriction can vary considerably between species and the edaphoclimatic conditions in which they are found. Therefore, the objectives of this study were to determine the effects of progressive water deficit on the parameters of photosynthesis and growth in a fruit species in the Amazon (Hancornia speciosa Gomes). The study was carried out in a greenhouse at the National Institute for Research in the Amazon (INPA) in Manaus-AM. The following treatments were applied: four water regimes (control, 100%, 70% and 35% of field capacity) evaluated in three hydration periods. The experiment started with plants at the age of six months and lasted 105 days. Parameters of gas exchange, growth and plant biomass were determined. In all plants, caused a decrease in maximum photosynthesis by reducing stomatal conductance; photosynthetic balance was restored after seven days of rehydration, with the exception of treatment at 35% CC in which the plants remained with photosynthetic rate and stomatal conductance close to zero; however, there was an acclimatization effect after the period of water deficit. The water restriction developed slow plant growth in terms of height, stem and stem diameter, and further reduced the number of leaves by leaf abscission, but with the emission of new leaves, which resulted in a reduction of leaf area in both regimes water resources. These effects influenced the amount of biomass, being lower in plants with severe water deficiency. The results found are consistent for understanding the effect of water stress on mangabeira in the Amazon savanna.
Resumo: O estresse hídrico interfere diretamente no metabolismo das plantas, principalmente na redução da capacidade fotossintética devido à redução da condutância estomática e fechamento dos estômatos, e consequentemente influencia na redução dos parâmetros de crescimento e biomassa. No entanto, as respostas das plantas ao efeito da restrição hídrica podem variar consideravelmente entre as espécies e as condições edafoclimáticas em que se encontram. Para tanto, os objetivos deste estudo foram determinar os efeitos do déficit hídrico progressivo nos parâmetros da fotossíntese e crescimento em uma espécie frutífera da Amazônia (Hancornia speciosa Gomes). O estudo foi realizado em casa de vegetação no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) em Manaus-AM. Foram aplicados os seguintes tratamentos: quatro regimes hídricos (controle, 100%, 70% e 35% da capacidade de campo) avaliados em três períodos de hidratação. O experimento iniciou com plantas em idade de seis meses e teve duração de 105 dias. Foram determinados parâmetros de trocas gasosas, de crescimento e biomassa das plantas. Em todas as plantas o estresse hídrico progressivo esteve associado com o decréscimo da fotossíntese máxima pela redução da condutância estomática; o equilíbrio fotossintético foi restabelecido após sete dias de reidratação, com exceção do tratamento em 35% CC em que as plantas permaneceram com taxa fotossintética e condutância estomática próximas a zero; contudo, foi verificado efeito de aclimatação após o período de déficit hídrico. A restrição hídrica levou ao crescimento lento das plantas quanto à altura, diâmetro do caule e do coleto, e ainda promoveu redução no número de folhas pela abscisão foliar, mas com emissão de folhas novas, o que resultou na redução de área foliar em ambos os regimes hídricos. Esses efeitos influenciaram a quantidade de biomassa, sendo menor nas plantas com deficiência hídrica severa. Os resultados encontrados são consistentes para o entendimento do efeito do estresse hídrico na mangabeira no cerrado amazônico.
Aparece nas coleções:Mestrado - ATU

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação-Versão Final-Adriana Miguel.pdfDissertação Final-Adriana Miguel Fernando2,17 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons