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Título: Estudos citogenéticos evolutivos em roedores da família Echimyidae (Mammalia:Rodentia), com ênfase no gênero Proechimys
Autor: Eler, Eduardo Schmidt
Orientador: Feldberg, Eliana
Coorientador: Silva, Maria Nazareth Ferreira da
Palavras-chave: Bandeamento cromossômico
FISH
roedores equimídeos
evolução cariotípica
citotaxonomia
Data do documento: 26-Mai-2017
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Genética, Conservação e Biologia Evolutiva - GCBEv
Abstract: Echimyids are characterized by high levels of karyotypic diversity, with the diploid number ranging from 14-16 in Proechimys sp. up to 118 in Dactylomys boliviensis, and in some cases the diploid number seems to be a diagnostic character for the specific level. Chromosome banding data, when available, have also provided subsidies for characterizing different species or populations. In order to better understand the genomic organization and evolutionary chromosomal patterns of Echimyidae, we performed a classical and molecular karyotypic study comparing seven genera (Proechimys, Makalata, Trinomys, Thrichomys, Dactylomys, Mesomys and Isothrix) of the family, with the highest volume of data for Proechimys, the most specious and chromosomally diverse taxon. New karyotypic forms have been described for P. cuvieri, P. echinothrix, Isothrix pagurus, Dactylomys dactylinus, Makalata didelphoides, Trinomys paratus, and Thrichomys apereoides. We have also extended the geographic distribution of known cytotypes of Mesomys hispidus, Proechimys gardneri, P. guyannensis and P. goeldii. Heterochromatin was always distributed in small blocks, occurring usually in the pericentromeric region of most chromosomes. We present the distribution of the 18S rDNA sequence, which was most often interstitial, occurred on the long chromosome arm and was restricted to one chromosome pair, but in different positions of the karyotype of each species. The telomeric sequence was present only in the terminal regions of the chromosomes in all species analyzed except Isothrix pagurus, which presented interstitial telomeric markings (ITS) in three chromosome pairs. The Echimyidae family is an extremely diverse group from the karyotype macrostructure (diploid and fundamental numbers) point of view, and although chromosome evolution trend is not observed in this Family, some chromosomal evolutionary inference can be made in more internal groupings of the phylogenies proposed (as observed in the genera Isothrix, Mesomys, Dactylomys and Makalatata). Although The family Echimyidae has an extremely diverse karyotypical macrostructure (diploid and fundamental numbers), we do not observe a clear chromosomal evolutionary trendendency, although some chromosomal evolutionary inference can be made in more internal groupings of the phylogenies proposed, in relation to the diploid number, as observed in the genera Isothrix, Mesomys, Dactylomys and Makalatata. Although chromosome diversity in Echimyidae is due to Robertsonian and / or non Robertsonian rearrangements, we did not observe ITS associated to those evolutionary mechanisms. Thus, ecomorphological and biogeographic events or processes, and their consequent molecular signatures, would be the main factors responsible for the diversification in echimyids, and chromosomal rearrangements would represent a by-product of these process. On the other hand, chromosome studies continue to play an important role in the study of family biodiversity, revealing specific population markers, aiding in the differentiation of caryomorphs and often acting as a trigger for deeper systematic studies.
Resumo: apresentam grande diversidade cariotípica, com o número diploide variando de 14-16 em Proechimys sp. até 118 em Dactylomys boliviensis, e em alguns casos o número diploide parece ser um caráter diagnóstico para o nível específico. Dados de bandeamentos cromossômicos, quando disponíveis, também têm fornecido subsídio para diferenciação de espécies ou populações. Com objetivo de compreender melhor a organização genômica e os padrões evolutivos cromossômicos de Echimyidae, realizamos um estudo cariotípico clássico e molecular, comparativo em setes gêneros (Proechimys, Makalata, Trinomys, Thrichomys, Dactylomys, Mesomys e Isothrix) da família, com maior volume de dados para Proechimys, o mais especioso e diverso (em termos cromossômicos). Novas formas cariotípicas foram descritas para P. cuvieri, P. echinothrix, Isothrix pagurus, Dactylomys dactylinus, Makalata didelphoides, Trinomys paratus e Thrichomys apereoides. Também ampliamos a distribuição geográfica de citótipos já conhecidos para Mesomys hispidus, Proechimys gardneri, P. guyannensis e P. goeldii. A distribuição da heterocromatina foi em blocos pequenos, preferencialmente na região pericentromérica da maioria dos cromossomos. Apresentamos a distribuição da sequência de DNAr 18S, que na maioria das vezes esteve presente em apenas um par de cromossomos, intersticial no braço longo, mas em diferentes posições no cariótipo das espécies. Sequência telomérica esteve presente apenas nas regiões terminais dos cromossomos em todas as espécies analisadas, exceto Isothrix pagurus, que apresentou ITS em 3 pares cromossômicos. A família Echimyidae é um grupo extremamente diverso do ponto de vista da macroestrutura do cariótipo (números diploide e fundamental) e, apesar de não observarmos uma tendência de evolução cromossômica para a família, quando consideramos os agrupamentos mais internos das filogenias propostas, podemos inferir sobre padrões evolutivos cromossômicos, como observado nos gêneros Isothrix, Mesomys, Dactylomys e Makalatata. Toda diversidade cromossômica encontrada em Echimyidae se deve a rearranjos Robertsonianos e/ou não Robertsonianos, entretanto marcações teloméricas intersticiais (ITS), que pudessem comprovar alguns deles, não foram observadas. Assim, eventos ecomorfológicos e biogeográficos, seguidos de alterações moleculares, seriam os principais fatores responsáveis pela diversificação em equimídeos, passando os rearranjos cromossômicos a figurarem como consequência desse processo. Por outro lado, os estudos cromossômicos continuam desempenhando importante papel no estudo da biodiversidade da família, revelando marcadores populacionais e específicos, auxiliando na diferenciação de cariomorfos e frequentemente atuando como gatilho para estudos sistemáticos mais aprofundados.
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