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dc.contributor.advisorFarias, Izeni Pires-
dc.contributor.authorSantos, Rafaela Cardoso dos-
dc.date.accessioned2021-04-16T18:41:18Z-
dc.date.available2021-04-16T18:41:18Z-
dc.date.issued2008-05-30-
dc.identifier.urihttps://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/37506-
dc.description.abstractThe chelonians of the genus Podocnemis are endemics of the Orinoco, Amazon and Araguaia basins, and historically form an important part of the cultural habitats of the local human populations who utilize meat, fat and eggs as sources of food. Podocnemis erythrocephala, also known as irapuca, has a restricted distribution, and occupies only black and clear waters. This species is classified by IUCN (International Union for the Conservation of Nature) as vulnerable. This classification is due to hunting of adult individuals and egg collection by the riberinhos (riverine inhabitants), a common activity practiced in practically the whole Rio Negro basin. The objective of this study was to determine the genetic structure of P. erythrocephala using maternal lineage markers (the mitochondrial control region) so that the results of this study could be used for future management and conservation of this species. Samples of blood were collected from each individual by puncturing the femoral vein without the need to sacrifice the animal. Sampled localities included the Viruá National Park, Roraima state, São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos, Jaú National Park, Barreirinha and Nhamundá, Amazonas state, and Oriximiná and Terra Santa, Pará state. By analyzing 550 base pairs in 246 individuals it was possible to encounter 49 haplotypes of which 36 were unique and only one haplotype was present in all localities. Gene diversity (H) and nucleotide diversity ( ) showed considerable values, 0.608 and 0.0021, respectively. An analysis of molecular variance revealed high levels of population subdivision ( ST = 0.27931, P < 0.001). The results showed that 27.93% of total variance was observed between populations, although majority of the genetic variance was attributable to variance within populations (72.07%). Values of fixation indexes ST were significant for the localities of Jaú National Park, São Gabriel da Cachoeira and Barreirinha, that also showed limited gene flow (Nm) in comparison with other localities. This demonstrates that these populations are distinct from each other, that is, they are genetically differentiated. However, isolation by distance does not explain this pattern, because there is no association between geographic and genetic distance using the Mantel test. In this case, the genetic differentiation is explained by the presence of water falls and rapids that separate the Jaú National Park and São Gabriel da Cachoeira localities from other areas. In the case of Barreirinha, genetic differentiation gives credence to the hypothesis that the Amazon River is a barrier. These geomorphological structures (water falls and/or rapids in the Negro River and the Amazon River) appear to be physical barriers that efficiently limit gene flow of individuals of P. erythocephala between these and remaining localities. Comparisons between other localities showed low nonsignificant ST values and contrasted with high Nm values. These results indicate lack of genetic structure between these localities, and the number of migrants reveals elevated gene flow between the localities. These localities represent one large panmictic population and form part of a large stock that occurs in the Brazilian Amazon. However, among populations of irapuca analyzed in the Amazonian region exist demographically distinct subpopulations (Jaú National Park, São Gabriel da Cachoeira and Barreirinha), and these should be treated as separate management units in the sense of monitoring of these populations and the implementation of conservation measures that maintain the viability of these populations and of the species.en
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherInstituto Nacional de Pesquisa da Amazônia - INPApt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectPodocnemis erythrocephalapt_BR
dc.subjectIrapuca Amazôniapt_BR
dc.subjectGenética de populaçõespt_BR
dc.subjectDNA mitocondrialpt_BR
dc.titleEstrutura genética das populações de irapuca (podocnemis erythrocephala, podocnemididae) da Amazônia brasileira: implicações para a conservaçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.co-advisorViana, Maria das Neves Silva-
dc.identifier.author-latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757379E0pt_BR
dc.publisher.programGenética, Conservação e Biologia Evolutiva - GCBEvpt_BR
dc.description.resumoOs quelônios do gênero Podocnemis são endêmicos das bacias do Orinoco, Amazônica e do Araguaia, e historicamente ligados aos hábitos culturais das populações humanas locais, que utilizam a carne, a gordura e os ovos como fontes de alimento. Podocnemis erythrocephala, também conhecida como irapuca, apresenta distribuição restrita, vivendo apenas em água preta e água clara. Esta espécie é classificada pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) dentro da categoria vulnerável. Isso ocorre devido à pressão de coleta de ovos e caça dos indivíduos adultos pelos ribeirinhos, atividade comum em praticamente toda a bacia do rio Negro. O objetivo deste trabalho foi determinar a estrutura genética de P. erythrocephala a partir de um marcador de linhagem materna (região controle mitocondrial) para que os resultados provenientes deste estudo possam dar suporte a futuros programas de manejo e conservação da espécie. Amostras de sangue foram coletadas de cada indivíduo através da punção da veia femoral, sem que houvesse a necessidade de sacrificar os animais. Os locais de coleta compreenderam o Parque Nacional Viruá, no estado de Roraima, São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos, Parque Nacional do Jaú, Barreirinha e Nhamundá, no estado do Amazonas, e Oriximiná e Terra Santa, no estado do Pará. Foram analisados 550 pares de bases de 246 indivíduos, onde foi possível encontrar 49 haplótipos, e destes, 36 foram únicos, e apenas um haplótipo estava presente em todas as localidades. A diversidade gênica média (H) e a diversidade nucleotídica média ( ) apresentaram valores consideráveis, 0,608 e 0,0021, respectivamente. As análises de variância molecular revelaram alto grau de subdivisão populacional ( ST = 0,27931, P < 0,001). Os resultados mostraram que 27,93% da variância total ocorrem entre as populações, entretanto a maior variação genética foi atribuída à variância dentro das amostras populacionais (72,07%). Os valores do índice de fixação ST foram significativos para as localidades do Parque Nacional do Jaú, São Gabriel da Cachoeira e Barreirinha, que evidenciaram também limitado fluxo gênico (Nm) em comparação com as outras localidades. Isto demonstra que estas populações são distintas entre si, ou seja, estão diferenciadas geneticamente. No entanto, o isolamento por distância não é o fator responsável para explicar este padrão, uma vez que não houve correlação entre a variação genética e a distância geográfica segundo o teste de Mantel. Neste caso, a diferenciação genética encontrada pode ser explicada pela presença de cachoeiras e corredeiras no entorno das localidades do Parque Nacional do Jaú e São Gabriel da Cachoeira. No caso da localidade de Barreirinha, a diferenciação genética fornece considerável suporte para a hipótese do rio Amazonas como barreira. Estas estruturas geomorfológicas (cachoeiras e/ou corredeiras da bacia do rio Negro e o rio Amazonas) parecem constituir barreiras físicas eficientes limitando o fluxo gênico de indivíduos de P. erythrocephala entre estas e as demais localidades. Para as comparações entre as outras localidades os valores do ST não foram significantes contrastando com os altos valores de Nm (número de migrantes por geração). Este resultado indica que não existe estrutura genética entre as demais localidades e que o número de migrantes estabelece elevado fluxo gênico entre as amostras. Tais localidades compõem uma grande população panmítica e fazem parte de um mesmo estoque que ocorre ao longo da Amazônia brasileira. Entretanto, entre as amostras populacionais de irapuca analisadas na região Amazônica existem subpopulações demograficamente distintas (Parque Nacional do Jaú, São Gabriel da Cachoeira e Barreirinha) e que devem ser tratadas como unidades de manejo separadas no intuito de monitorar as populações e designar políticas de conservação que mantenham a viabilidade das populações e da espécie.pt_BR
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