Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/37519
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorLemes, Maristerra Rodrigues-
dc.contributor.authorMenicucci, Tatiana de Almeida-
dc.date.accessioned2021-04-16T18:41:20Z-
dc.date.available2021-04-16T18:41:20Z-
dc.date.issued2007-08-01-
dc.identifier.urihttps://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/37519-
dc.description.abstractThe current structure of plant populations reflects not only the present patterns of genetic exchange within and between populations, but also historical gene flow, lineage isolation, and maintenance of ancestral polymorphisms. Phylogeography is a field study interested in the reconstruction of history of species to understand their origins and responses to climatic and other environmental changes in the past that may have influenced their geographical distributions. Several biogeographical hypotheses have been raised to explain the origins of the high biodiversity found in the Amazon. The present study examined the distribution patterns of the genetic variability and the phylogeography of Pseudombobax munguba (Mart. & Zucc.) Dugand, a tree species of the Malvaceae family that occurs exclusively in the Amazonian seasonally flooded forests. For the genetic analyses, 162 individuals from 11 populations of P. munguba distributed in the Brazilian Amazon were sampled using eight microsatellite loci of the cloroplast genome, and 35 individuals belonging to nine populations of P. munguba were analysed based on variation of DNA sequences of the non-coding region trnS/trnG of the chloroplast genome. The microsatellite analysis found two to five alleles per locus and a total of 35 haplotypes over all eight loci. Three populations (Beruri, Catalão e Caxiuanã), located in the Middle and Lower Amazon river, showed no polymorhisms at all. The Nei genetic diversity indexes varied from 0.0 to 0.433. The mean genetic diversity was 0.240 for all populations analysed together and 0.301 considering only the polymorphic populations. An analysis of molecular variance (AMOVA) over all populations showed that the majority of the genetic variation was found within populations (59%). If only polymorphic populations have been considered, this value was 66%. The Mantel test, which correlates genetic and geographical distances between pairs of populations, indicated no isolation by distance between P. munguba populations in the Brazilian Amazon. The trnS/trnG non-coding sequences of the cpDNA contained 10 nucleotide substitutions and three haplotypes were identified in the nine populations of P. munguba. One haplotype was the most frequent (88.6%) and widely distributed in the Brazilian Amazon. The other two were restricted to the Cruzeiro do Sul AC and Caracaraí RR populations. The results suggest very restricted maternal gene flow among the P. munguba populations. The low variation found in the microstellites and DNA sequences of the chloroplast genome indicates a recent history of colonization of P. munguba in the Brazilian Amazon and that the colonization in the Central and Lower course of the Amazon river represents a founder effect from a single haplotype. In contrast, the high variation found in the populations located at more elevated areas above sea level suggests that these P. munguba populations are the most ancient ones in the Brazilian Amazon. The data from both microssatelites and DNA sequences from the chloroplast genome of P. munguba suggest that variations in sea level probably occurring in the late Pliocen and early Pleistocen strongly affected the patterns of distribution of the haplotypic diversity in this species. The results corroborate the Amazonian Lake biogeographical hypothesis as a determinant of the genetic structuring of populations in tree species of the seasonally flooded forests in the region.en
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherInstituto Nacional de Pesquisa da Amazônia - INPApt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectFilogeografia -Amazôniapt_BR
dc.subjectGenética de populaçõespt_BR
dc.subjectMungubapt_BR
dc.titleFilogeografia e estrutura genética de populações da mungubeira (pseudobombax munguba (mart. & zucc.) dugand, malvaceae - bombacoideae) na Amazônia brasileirapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.co-advisorGribel, Rogério-
dc.identifier.author-latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4138400T3pt_BR
dc.publisher.programGenética, Conservação e Biologia Evolutiva - GCBEvpt_BR
dc.description.resumoA estrutura atual das populações de espécies de plantas não só reflete padrões atuais de trocas genéticas dentro e entre populações, mas também a história de fluxo gênico, isolamento entre linhagens e permanência de polimorfismos ancestrais. A filogeografia é um campo de estudo interessado em reconstruir a história das espécies visando determinar suas origens e respostas a alterações climáticas e outras perturbações ambientais ocorridas no passado que possam ter influenciado suas distribuições geográficas. Várias hipóteses biogeográficas têm sido levantadas para tentar explicar as origens da alta biodiversidade encontrada na Amazônia. No presente estudo são apresentados os padrões de distribuição da variabilidade genética e a filogeografia da mungubeira, Pseudobombax munguba (Mart. & Zucc.) Dugand na Amazônia brasileira, uma espécie arbórea da família Malvaceae que ocorre exclusivamente ao longo das várzeas amazônicas. Para as análises genéticas foram amostrados 162 indivíduos de P. munguba pertencentes a 11 populações distribuídas na Amazônia brasileira, utilizando oito locos microssatélites do genoma de cloroplasto e 35 indivíduos, pertencentes a 9 populações, utilizando seqüências de DNA da região não codificadora do genoma de cloroplasto trnS/trnG. Na análise dos marcadores microssatélites foram observados 2 a 5 alelos por loco e um total de 35 haplótipos considerando os oito locos analisados em conjunto. Três populações (Beruri, Catalão e Caxiuanã), situadas no trecho médio e baixo da calha central do rio Solimões/Amazonas mostraram-se monomórficas. Os índices de diversidade genética de Nei variaram entre 0,0 e 0,433. A diversidade genética média total foi de 0,240 para todas as populações analisadas conjuntamente e de 0,301 quando apenas as populações polimórficas foram consideradas. Uma análise de variância molecular (AMOVA) utilizando todas as populações mostrou que a maior parte da variação genética encontrada pode ser explicada pela variação contida dentro das populações (59%), excluindo as populações monomórficas esse valor subiu para 66%. A análise utilizando o teste de Mantel, que correlaciona as distâncias genéticas e as distâncias geográficas entre as populações, analisadas par a par, indicou que não há isolamento por distância entre as populações de P. munguba na Amazônia brasileira. As seqüências da região não codificadora do genoma de cloroplasto trnS/trnG apresentaram 10 substituições nucleotídicas e somente três haplótipos foram identificados para o conjunto de populações de P. munguba analisado. Um desses haplótipos foi o mais freqüente (88,6%) e amplamente distribuído na Amazônia brasileira e os outros dois restritos às populações de Cruzeiro do Sul - AC e Caracaraí - RR. Os resultados obtidos sugerem um fluxo gênico materno bastante restrito entre as populações de P. munguba na Amazônia brasileira. A pouca variação encontrada tanto nos marcadores microssatélites quanto nas seqüências do genoma de cloroplasto indicam que a história de colonização de P. munguba na Amazônia brasileira é recente e que a colonização da calha central dos rios Solimões e Amazonas é resultado de efeito fundador a partir de um único haplótipo. Em contraste, a alta variação encontrada nas populações localizadas nas áreas mais elevadas em relação ao nível do mar sugere que essas populações de P. munguba são as mais antigas na Amazônia brasileira. Os resultados obtidos com marcadores microssatélites e seqüências do genoma de cloroplasto de P. munguba sugerem que variações no nível do mar, ocorridas no final do Plioceno e início do Pleistoceno, afetaram fortemente o padrão de distribuição da diversidade haplotípica da espécie. Os resultados corroboram a hipótese biogeográfica do Lago Amazônico como determinante na estruturação genética das populações de árvores da várzea na Amazônia brasileira.pt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado - GCBEv

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
tese_inpa.pdf2,43 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons