Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/37543
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorScarpassa, Vera Margarete-
dc.contributor.authorLima Júnior, Raimundo Sousa-
dc.date.accessioned2021-04-16T18:41:24Z-
dc.date.available2021-04-16T18:41:24Z-
dc.date.issued2007-05-02-
dc.identifier.urihttps://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/37543-
dc.description.abstractAedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) is a mosquito of great epidemiological importance as the main vector of urban yellow fever and the four serotypes of the dengue virus. Today, this species is present in all States of Brazil. It has been established that genetics studies of Ae. aegypti population can contribute to the implementation of control strategies. However, in the Brazilian Amazon region little is known about the genetic variability of this mosquito. The aim of this study was to detect genetic variation in a region of the NADH dehydrogenase subunit 4 mitochocondrial gene (ND4) in natural populations of Ae. aegypti in the Brazilian Amazon. Ten populations were studied: four from different districts of the city of Manaus, and one each from the cities of Coari (Amazonas), Santarém and Belém (Pará), Boa Vista and Pacaraima (Roraima), and Rio Branco (Acre). We analyzed 380 base pairs from 123 individuals and found 13 haplotypes, of which 9 were considered unique. The levels of genetic diversity were high in nearly all populations, with the highest values from Belém (h = 0.782; = 0.0170) and the districts of Coroado (h = 0.737; = 0.0136) and Praça 14 de Janeiro (h = 0.745; = 0.0155) in Manaus. The tests of neutrality Tajima s D and Fu s Fs were not significant (P > 0.05) for all samples, indicating that the genetic polymorphism is in agreement with the neutral model of mutations. The results of the first AMOVA showed that the greater part of the variation occurred within populations (72.69 %; FST = 0.273; P < 10-5). The second AMOVA, grouping populations according to State, also indicated that most variation was within the population (70.66%; FST = 0.293; P < 10-5). The FST values for most of the comparisons between the 10 populations were not significant, indicating the existence of gene flow between them. Intense gene flow was observed among pairs of geographically distant populations such as Santarém and Boa Vista (Nm = 35.1) and Tancredo Neves (Manaus) and Belém (Nm = 9.3). The population of Pacaraima and Rio Branco were well structured in comparison with the other populations, indicating restricted gene flow in relation to the most common haplotypes (H1 and H6). Correlation between genetic and geographic distances among the ten populations was significant (r = 0.5815; P = 0.006). However, except for Rio Branco and Pacaraima, the Mantel test was not significant, indicating that genetic distance was not related to geographical distance. The dendrograms of haplotypes and populations show two groupings indicating distinct lineages. These result, together with the observed levels of genetic variability and comparison with haplotypes found in other studies, suggest that Ae. aegypti may have been introduced into Amazonia at least twice: once into Boa Vista, originating from Mexico and Venezuela; e once to Belém from the rest of the country or across the Atlantic.en
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherInstituto Nacional de Pesquisa da Amazônia - INPApt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectVariação genéticapt_BR
dc.subjectAedes aegyptipt_BR
dc.subjectDNA mitocondrialpt_BR
dc.subjectGene ND4pt_BR
dc.subjectGenética de populaçõespt_BR
dc.titleEstimativas de Variação Genética do Gene ND4 do DNA Mitocondrial em Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) da Amazônia, Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.author-latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4167367A1pt_BR
dc.publisher.programGenética, Conservação e Biologia Evolutiva - GCBEvpt_BR
dc.description.resumoO Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) é um mosquito de grande importância epidemiológica por ser o principal vetor da febre amarela urbana e dos quatro sorotipos do vírus dengue. Atualmente, este mosquito está presente em todos os estados brasileiros. Está comprovado que estudos genéticos em populações de Ae. aegypti podem subsidiar a implementação de estratégias de controle desse vetor. Na Amazônia brasileira, no entanto, pouco se conhece a respeito da variabilidade genética de populações deste mosquito. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo detectar a variação genética do gene NADH desidrogenase, subunidade 4 (ND4), do DNA mitocondrial de populações naturais de Ae. aegypti da Amazônia brasileira. Foram estudadas 10 populações deste vetor, sendo quatro bairros da cidade de Manaus (AM) (Coroado, Praça 14 de Janeiro, Compensa e Tancredo Neves), e as cidades de Coari (AM), Santarém (PA), Belém (PA), Boa Vista (RR), Pacaraima (RR) e Rio Branco (AC). Foram analisados 380 pares de bases de 123 indivíduos, onde foi possível encontrar 13 haplótipos, sendo que 9 desses foram considerados únicos. Os níveis de diversidade genética foram elevados para quase todas as populações, sendo que as cidades de Belém (h = 0,782; = 0,0170) e os bairros do Coroado (h = 0,737; = 0,0136), Praça 14 de Janeiro (h = 0,745; = 0,0155), em Manaus, foram as que apresentaram os maiores valores. Os testes de neutralidade, D de Tajima e Fs de Fu, não foram significativos para todas as amostras (P > 0,05), indicando que o polimorfismo genético está de acordo com o modelo neutro de mutações. Os resultados da primeira AMOVA mostraram que a maioria da variação ocorreu dentro das populações (72,69 %; FST = 0,273; P < 10-5). Já a segunda AMOVA, que reuniu as populações em grupos de acordo com os Estados, também mostrou que a maioria da variação ocorreu dentro das populações (70,66%; FST = 0,293; P < 10-5). Os valores de FST não foram significantes para a maioria das comparações que envolveram as 10 populações de Ae. aegypti, indicando que existe fluxo gênico entre essas populações. Um intenso fluxo gênico foi observado entre populações distantes geograficamente, como Santarém e Boa Vista (Nm = 35,1) e Tancredo Neves e Belém (Nm = 9,3). As populações de Pacaraima e Rio Branco mostraram-se bastante estruturadas quando comparadas com as outras populações, revelando restrito fluxo gênico relacionado à presença dos haplótipos mais comuns (H1 e H6). A correlação entre distâncias genética e geográfica foi significante (r = 0,5815; P = 0,006) entre as dez populações. Entretanto, excluindo as populações de Rio Branco e Pacaraima, o teste de Mantel não foi significante, indicando que a distancia genética não está relacionada com a distância geográfica. Os dendrogramas de haplótipos e de populações apresentaram dois agrupamentos, indicando a presença de linhagens distintas. Esses resultados, somados com os níveis de variabilidade genética observado e a comparação com haplótipos de outros estudos, sugerem que podem ter ocorrido, pelo menos, duas introduções do Ae. aegypti na Amazônia: uma por Boa Vista, vindo do México e da Venezuela; e outra por Belém, vindo do restante do país ou pelo Oceano Atlântico.pt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado - GCBEv

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
tese_inpa.pdf799,46 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons