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Título: Citogenética clássica e molecular do boto-vermelho Inia geoffrensis (Blainville, 1817)
Autor: Bonifácio, Heidi Luz
Orientador: Feldberg, Eliana
Coorientador: Silva, Vera Maria Ferreira da
Palavras-chave: Boto-vermelho
Citogenética molecular
Golfinho da Amazônia
Data do documento: 3-Mai-2011
Editor: Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia - INPA
Programa: Genética, Conservação e Biologia Evolutiva - GCBEv
Abstract: Amazon river dolphin or boto or (Iniidae, Inia geoffrensis) is a fluvial dolphin endemic to the Amazon and Orinoco basins. In order to understand the genomic organization of this species and to produce markers to investigate the evolutional relationship of this dolphin with others cetaceans, classical and molecular cytogenetic (fluorescence in situ hybridization with probes for 5S rDNA, 18S rDNA and telomeric sequence retrotransposon LINE-L1) studies were carried out. Twenty four specimens were analyzed (11♀ e 13♂) which presented 2n=44 chromosomes (12m+14sm+6st+10t) e FN= 76. The nucleolar organizer region was situated at single site on pair 21t. The heterochromatin was terminally distributed on metacentric, submetacentric and subtelocentric pairs and on the pericentromeric region of telocentric. Interstitial blocks were observed in some submetacentric pairs and subtelocentric as well, with presence of polymorphism on pair 9sm. Chromosomal homeologies has been settled throughout the G-band pattern between the boto and Atlantic bottlenose dolphin Tursiops truncatus. Interstitial telomeric sequences were not observed. Location of retrotransposon L1 was not random on the boto karyotype. At the autosomes L1 had been preferably situated on G-positive-band regions, and the largest accumulation of this sequence was on chromosome X. The 5S rDNA and L1 are colocalized in the centromeric region of pair 5m. Beyond this, it is possible that the L1 retrotransposon could be involved on band C polymorphism found in four dolphins at Mamiraua Sustainable Development Reserve in Amazonas-Brazil. Although karyotype structure is being considered as conserved in cetaceans, karyotype characteristics of the boto indicate that variations may exist in relation to karyotype formula, heterochromatin distribution and nucleolar organizer compared to other cetacean species.
Resumo: O golfinho da Amazônia ou boto-vermelho (Iniidae, Inia geoffrensis) é um golfinho fluvial endêmico das bacias Amazônica e do Orinoco. Para compreender a organização genômica desta espécie e gerar marcadores para investigar as relações evolutivas deste golfinho em relação a outros cetáceos, foram realizadas análises de citogenética clássica e molecular (hibridização fluorescente in situ com sondas de DNAr 5S, DNAr 18S, sequência telomérica e retrotransposon LINE-L1). Foram analisados 24 espécimes (11♀ e 13♂) que apresentaram 2n=44 cromossomos (12m+14sm+6st+10t+XX/XY) e NF= 72. A região organizadora do nucléolo está localizada em único sítio, no par 21t. A heterocromatina distribuiu-se terminalmente nos pares metacêntricos, submetacêntricos e subtelocêntricos e na região pericentromérica dos telocêntricos. Blocos intersticiais foram observados em alguns pares submetacêntricos e subtelocêntricos, com a presença de polimorfismo no par 9sm. Homeologias cromossômicas foram estabelecidas através do padrão de banda G entre o boto- vermelho e o golfinho-nariz-de-garrafa-comum Tursiops truncatus. Sequências teloméricas intersticiais não foram observadas. Localização do retrotransposon L1 não foi aleatória no cariótipo do boto-vermelho. Nos autossomos o L1 esteve preferencialmente localizado em regiões de banda G positiva e o maior acúmulo desta sequência esteve no cromossomo X. O DNAr 5S e L1 estão colocalizados na região centromérica do par 5m. Além disso, é possível que o retrotransposon L1 esteja envolvido no polimorfismo de banda C encontrado para quatro indivíduos da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Amazonas-Brasil. Embora a estrutura cariotípica seja considerada conservada em cetáceos, características cariotípicas do boto-vermelho mostram que variações existem em relação à fórmula cariotípica, distribuição da heterocromatina e do organizador nucleolar comparativamente a outras espécies de cetáceos.
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