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https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/37644
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Schongart, Jochen | - |
dc.contributor.author | Silva, Jekiston de Souza | - |
dc.date.accessioned | 2021-05-03T19:51:27Z | - |
dc.date.available | 2021-05-03T19:51:27Z | - |
dc.date.issued | 2017 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/37644 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Rio Uatumã | pt_BR |
dc.subject | Balbina | pt_BR |
dc.subject | Igapó | pt_BR |
dc.subject | Pulso de inundação | pt_BR |
dc.subject | Anéis de crescimento | pt_BR |
dc.title | Alterações no crescimento díamétrico da espécie arbórea Eschweilera tenuifolia (O. Berg) Miers (Lecythidaceae) em relação com a implantação de uma hidrelétrica na Amazônia Central | pt_BR |
dc.type | Pibic | pt_BR |
dc.description.resumo | A Amazônia possui a maior bacia hidrográfica e floresta tropical úmida do planeta. Os igapós, uma tipologia destas áreas úmidas, são áreas alagáveis banhadas por rios de águas pretas ou claras. O regime de inundação destes rios ocorre em forma de um pulso monomodal e as espécies arbóreas nestes ecossistemas desenvolveram durante milhões de anos adaptações morfo-anatômicas, fisiológicas e bioquímicas para tolerar as inundações regulares e previsíveis. As árvores respondem às condições desfavoráveis de crescimento durante a fase de inundação através da dormência cambial, resultando na formação de anéis anuais de crescimento. A espécie arbórea Eschweilera tenuifolia é adaptada a prolongados períodos de inundação e é observada uma grande quantidade de indivíduos mortos nas cotas topográficas baixas a jusante da barragem da Usina Hidrelétrica (UHE) de Balbina, localizada no Rio Uatumã na Amazônia Central. O presente estudo buscou avaliar o impacto das alterações do regime hidrológico causadas pela UHE de Balbina no crescimento pi diamétrico de E. tenuifolia em florestas alagáveis da bacia do Rio Uatumã a jusante da barragem por meio de análises de anéis de crescimento que foi feito através de estudos dendrocronológicos. Foram analisadas as taxas de incremento em diâmetro de 60 indivíduos. Durante o período total do estudo (1825-2014) às árvores tiveram taxas médias de incremento em diâmetro de 2,44±0,66 mm ano. Durante o período pós-barragem as taxas médias de incremento em diâmetro foram fortemente reduzidas em comparação com o período precedente (7^2,01; /'<0,05). Observamos diferenças dos impactos oriundo da UHE de Balbina em relação com a idade das árvores e sua distância fluvial da barragem. Árvores com idades menores de 200 anos e aquelas mais próximas da barragem (<100 km) sofrem mais impactos do que árvores com idades >200 anos e mais distante da barragem (125-155 km). A forte redução de taxas anuais de incremento em diâmetro da espécie arbórea E. tenuifolia durante o período da operação da UHE Balbina indica que as árvores perdem cada vez mais as suas capacidades de tolerar as inundações e continuam e continuarão morrendo nas florestas alagáveis de igapó ao longo do Rio Uatumã, quase 30 anos após que a UHE iniciou a sua operação. A alteração da fragilidade das áreas alagáveis de igapó na Amazônia e a sua relação com o pulso de inundação. Isso tem que ser considerado na avaliação ambiental de futuras instalações de barragem hidrelétricas na Amazônia. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Iniciação Científica - Pibic |
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