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Título: A modulação da descarga do órgão elétrico está relacionada ao tamanho do sarapó Gymnorhamphichthys rondoni (Gymnotiformes: Rhamphichthyidae)
Autor: Alves, Raquel Leite de Oliveira
Orientador: Zuanon, Jansen
Palavras-chave: Descarga do órgão elétrico
Dimorfismo sexual
Data do documento: 2017
Resumo: Os Gymnotiformes são peixes endêmicos da região Neotropical, onde são popularmente conhecidos como sarapós, tuviras ou peixes elétricos. Os peixes desta ordem produzem uma descarga elétrica (Descarga do Órgão Elétrico - DOE) gerada no órgão elétrico com a função de auxiliar na de presas, na defesa contra predadores e permitir a comunicação intraespecífica. Dentre as características da DOR, observa-se várias características de onda, entre as quais destacam-se: amplitude, frequência e comprimento. Estas características são sensíveis às variações no tamanho dos indivíduos, fatores de crescimento, hormônios, sexo e variações ambientais. Desta forma, objetivo deste trabalho foi verificar se existe relação entre a freqüência da descarga do órgão elétrico e o tamanho corporal de indivíduos de Gymnorhamphichthys rondoni (Rhamphichthyidae Gymnotiformes), uma espécie de sarapó de pequeno porte, corpo translúcido e descarga elétrica fraca. Analisamos a DOE 16 sarapós, sete machos e nove fêmeas e verificamos que as freqüências da DOSE das fêmeas de G. rondônia aumentam de acordo com o comprimento corporal e há maior variação nos valores que em machos, enquanto que nos machos, quanto maior o tamanho, menor a frequência da DOE. Além disso, machos possuem menor variação nos valores da frequência que as fêmeas, sugerindo que há dimorfismo sexual DOE desta espécie. As fêmeas de G. rondônia estavam com os ovócitos visíveis indicando que os indivíduos estavam em período reprodutivo. Acreditamos que as diferenças entre machos e fêmeas na frequência da DOR podem ser explicadas pelo efeito dos hormônios sexuais, visto que hormônios podem exercer efeitos no núcleo de comando do órgão elétrico. É possível que em estudos com esta espécie fora do período reprodutivo as fêmeas apresentem freqüências diferentes. Desta forma, verificamos a existência de dimorfismo sexual na DOSE de indivíduos de G. rondônia, e a frequência da DOR em fêmeas aumenta com o tamanho corporal e em machos a frequência diminui com o aumento do tamanho corporal.
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