Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/37878
Título: | Fluorescência e Estabilidade da Clorofila em Minquartiaguianensis e Genipa americana em Resposta ao Estresse Hidrico |
Autor: | Gomes, Paula Roberta Rodrigues |
Orientador: | Marenco, Ricardo Antonio |
Palavras-chave: | Espécies arbóreas Mudanças Climáticas |
Data do documento: | 2017 |
Resumo: | A água é essencial em todas as fases de crescimento de espécies vegetais, sendo a limitação hídrica um dos principais fatores abióticos que limitam o crescimento e produtividade de plantas. O estresse hídrico pode influenciar nas concentrações de pigmentos cloroplastídicos, pode modificar a taxa de transporte de elétrons durante a fotossíntese, que também pode ter uma influência significativa sobre a produtividade e alocação de biomassa em plantas. O estresse por restrição hídrica pode diminuir o conteúdo de clorofila, a estabilidade da membrana, e o índice de estabilidade de clorofila. A perturbação e funcionamento da estrutura da membrana são as principais causas de lesões que ocorrem sob a influência de desidratação.0~ conhecimentos das respostas de espécies arbóreas Amazônicas sob condição de restrição hídrica ainda são precários, como a espécie acariquara Minquartia guianensis Aubl., árvore de crescimento lento que cresce em florestas tropicais de terra-firme e tem grande importância madeireira. Outra espécie importante é o jenipapo (Genipa americana L.) que tem importância alimentícia e artesanal. Por isso essa pesquisa é relevante para preenchimento de partes dessas lacunas científicas. Esse trabalho teve como objetivo investigar o efeito de dois níveis de água no solo, no crescimento, fluorescência e estabilidade da clorofila de Minquartia Guianensis e Genipa americana.0 estudo foi realizado no Laboratório de Ecofisiologia de Árvores, campus (V-8) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) com duas espécies (Minquartia Guianensis e Genipa americana) com cinco plantas em cada tratamento. Os tratamentos foram: TI: Plantas em solo com 100% da capacidade de campo (CC) e T2: Plantas em solo com 50% CC. Durante o experimento foram registrados dados de altura, diâmetro, área foliar, clorofila, fluorescência e biomassa. De todas as variáveis mensuradas, apenas a área foliar, massa seca das folhas e a razão clorofila-alb foram diferentes entre os tratamentos hídricos. Isso demonstra que as espécies utilizadas neste estudo mostraram plasticidade fenotípica aos regimes hídricos impostos, o que é importante diante dos possíveis cenários de mudanças climáticas especialmente na Amazônia.Entretanto é importante que sejam realizados experimentos com mais níveis de água no solo para verificar qual a tolerância máxima dessas espécies ao déficit hídrico. |
Aparece nas coleções: | Programa de Iniciação Científica - Pibic |
Arquivos associados a este item:
Não existem arquivos associados a este item.
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons