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https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/37880
Título: | Fluorescência em castanheira da Amazônia (Bertholletia excelsa, Lecythidaceae) em resposta a picos de temperatura e déficit hídrico |
Autor: | Paula, Matheus da Rocha Uchôa de |
Orientador: | Marenco, Ricardo Antonio |
Palavras-chave: | Alterações climáticas Fotossíntese |
Data do documento: | 2017 |
Resumo: | A castanheira (Bertholletia excelsa H. & B.) é uma espécie nativa da Amazônia com grande importância no comércio internacional e na exploração extrativista da Amazônia. Os cenários de mudanças climáticas, decorrentes do aumento das emissões dos gases de efeito estufa sugerem um possível aquecimento de 4 a 6 'C em partes do país até final do século XXI. Quando expostas a estresses ambientais ou bióticos, as plantas podem s o k alterações no seu estado funcional, especificamente nas membranas dos tilacóides dos cloroplastos as quais provocam mudanças na fluorescência Diferentes condições dos fatores ambientais podem provocar variações estruturais nas folhas, como o aumento da densidade estomática. O estresse hídrico reduz a fotossíntese porque causa o fechamento dos estômatos restringindo a absorção de COz na folha. A variação da temperatura no ambiente também pode afetar os processos metabólicos da planta. Em altas temperaturas a fotorrespiração aumenta, causando uma limitação da fotossíntese. O objetivo deste trabalho foi verificar se as mudas de castanheira são capazes de ajustar seus processos fisiológicos e anatômicos às variações ambientais previstas para os próximos anos, como picos de temperatura e períodos em déficit hídrico. O estudo foi conduzido em casa de vegetação do Laboratório de Ecofisiologia de Árvores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Foram impostos dois tratamentos hídricos (100% e 50% da capacidade de campo) durante 200 dias e após esse período metade das plantas foram submetidas a 4h em temperatura de 38 Cº em câmara de crescimento. Foram feitas medidas de crescimento, biomassa e trocas gasosas. Sendo que houve efeito dos tratamentos hídricos apenas nas trocas gasosas, onde o déficit hídrico promoveu a diminuição dessas variáveis. A alta temperatura também causou diminuição da fotossíntese. A castanheira mostrou-se uma espécie que tolera bem o déficit hídrico. Estudos *posteriores são importantes para que se verifiquem outras variações do ambiente na fisiologia desta espécie. |
Aparece nas coleções: | Programa de Iniciação Científica - Pibic |
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