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Título: Variáveis Morfométricas e Merísticas de Larvas de Pirarucu Arapaima gigas
Autor: Dantas, Francisco de Matos
Orientador: Dairiki, Thyssia Bomfim Araújo
Palavras-chave: Peixes Nativos
Larvicultura
Data do documento: 2017
Resumo: A larvicultura é a fase do processo produtivo de peixes que exige maiores estudos, pois é neste período que acontecem as principais transformações morfo-fisiológicas do organismo dos animais, como por exemplo, a pigmentação do corpo e olhos, o surgimento das nadadeiras e seus raios, a ossificação da cabeça e nadadeira caudal, o surgimento de escamas, e a abertura da boca. A avaliação corporal é importante, pois as características morfométricas influenciam no desempenho e rendimento corporal de peixes, e pouco se sabe sobre avaliação corporal do pirarucu. Partindo dessa premissa, o presente trabalho tem por objetivo descrever o padrão de desenvolvimento dos caracteres morfométricos e místicos da espécie durante a fase larval. O estudo foi desenvolvido com larvas de pirarucu, coletadas a partir do momento em que insuflaram a vesícula gasosa. Foram alocadas em duas caixas circulares de fibra, de vidro 256 lr nas caixa com volume útil de 500L em um sistema de recirculação, com aeração artificial constante. O intervalo de coletas variou de acordo com o crescimento dos peixes. Foram coletadas três larvas ao acaso para registro fotográfico. As fotografias foram submetidas ao software Zen 2012 para a obtenção dos caracteres morfométricos CT, CP, CF, DO, CC, AC, ACo, Mop e Moa. Os dados morfométricos descritivos foram apresentados em média, seguido do desvio padrão e as proporções corporais expressos em porcentagem. Do 7" ao 71' dias após a coleta (DAC), foi possível observar um padrão crescente dos comprimentos total e padrão, mostrando que nesta fase não houve estagnação do crescimento. A partir das características biométricas expressas pelas relações corporais, a larva pode ser caracterizada por apresentar corpo longo, cabeça moderada e olhos pequenos. A determinação do formato do corpo, cabeça e olhos é importante para a caracterização da espécie. Das variáveis merísticas, é possível determinar a presença de 35 e 36 raios nas nadadeiras anal e dorsal, e a formação das escamas iniciou pela região dorsal e pré-anal. Foi observado que os eventos morfológicos de formação das escamas iniciaram-se no 19" DAC, e ao 47' DAC foi possível determinar a presença de 35 e 36 raios nas nadadeiras anal e dorsal. A partir dos quesitos ACO, CC e DOL das relações corporais, as larvas foram descritas como corpo longo, cabeça moderada e olho pequeno em relação à cabeça. Ao final do experimento (71' DAC) a região anal ainda não possuía completa escamaçãlo, portanto as larvas ainda não haviam chegado ao estágio de juvenil.
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