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Título: Processos de Decomposição de Echinochloa Polystachya (H. B. K.) Hitchcock (Gramineae = Poaceae), Capim Semi-Aquático da Várzea Amazônica
Autor: Darwich, Assad José
Orientador: Fonseca, Ozorio José de Menezes
Palavras-chave: Limnologia
Várzea
Data do documento: 1995
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
Resumo: Foram estudadas variáveis físicas, físico-químicas e químicas em um lago de várzea, o lago Camaleão, a 3°15'12" S e 59°57'37" W, na ilha da Marchantaria a 3°15'04" S e 59°58'22" W (centro da ilha) e a decomposição da macrófita semi-acuática Echinochloa polystachya (H. B. K.) Hitchcock. Os dados ambientais, obtidos de janeiro de 1993 a maio de 1994, na superfície do rio Solimões/Amazonas e na coluna de água do lago Camaleão, foram agrupados em dois períodos de enchente, dois de cheia, um de vazante e outro de seca, levando-se em conta, portanto, as fases do ciclo hidrológico e a conseqüente associação ao pulso de inundação. As fases do ciclo foram delimitadas a partir de mudanças na concentração iônica expressas pelos valores da condutividade elétrica do lago comparados aos do rio. Verificou-se mudanças marcantes de praticamente todas as variáveis analisadas tendo-se registrado os extremos de suas medidas na cheia e na seca. No pico da cheia não houve diferença química significativa entre o rio e o lago. Na seca, o rio mostrou-se com pequenas variações quanto à sua estrutura físico química e química, enquanto que no lago essa estrutura foi 10 a 20 vezes maior. No entanto, na maioria das vezes, essa mudança foi quantitativa, como a que se verificou para os "principais íons" que durante quase todo o ciclo hidrológico demonstraram a mesma relação de dominância iônica para o rio e para o lago. Composto do N, P e C, assim como silicatos e outros, apresentaram-se igualmente aumentados. No estudo da decomposição foram realizados experimentos com folhas e caules da macrófita semi-aquática no campo (lago Camaleão) e no laboratóriò em câmaras de decomposição com diferentes meios: água destilada com e sem aeração e água do lago. Periodicamente, em 11 tempos, durante 120 dias foram analisados quimicamente o resíduo remanescente do material vegetal e a água das câmaras onde se processou a decomposição. Obteve-se as taxas de decomposição das estruturas da planta nos diferentes meios, tendo-se verificado maior velocidade do processo no lago e nas folhas. Tanto a biomassa quanto os constituintes químicos do resíduo vegetal mostraram uma fase inicial de elevada perda/liberação e posterior estabilização até o final dos experimentos.
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