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Título: Morfologia e aspectos práticos da germinação e do armazenamento do pólen de "pupunha" Bactris gasipaes H.B.K. (Arecaceae)
Autor: Miranda, Ires Paula de Andrade
Orientador: Absy, Maria Lúcia
Data do documento: 1986
Editor: Instituto Nacional Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Botânica
Resumo: Neste trabalho foram estudados a morfologia, viabilidade e armazenamento do pólen de 12 populações de "pupunha" Bactris gasipaes H.B.K., a saber: Tabatinga (Amazonas), São Paulo de Olivença (Amazonas), Benjamin Constant (Amazonas), Fonte Boa (Amazonas), Tefé (Amazonas), Rio Preto da Eva (Amazonas), Belém (Pará), Igarapé Preto (Amazonas), Caldeirão/Iranduba (Amazonas), Yurimáguas (Peru) e Costa Rica. Das populações estudadas, as espigas das inflorescências foram coletadas dos plantios do Banco Ativo de Germoplasma de Pupunha, localizado no Km 45 da BR 174 (Estrada Manaus-Caracaraí) e dos experimentos da Divisão de Fruticultura do INPA/V-8 e Colégio Agrícola de Manaus (Amazonas-Brasil). Os grãos de pólen estudados apresentaram características morfológicas semelhantes, diferindo alguns grãos no tamanho medido em vista polar, cujos valores médios por raças variam de 59,62µm a 73,30µm, sendo significativamente maiores nas populações de Yurimáguas (Peru) 73,30µm e Costa Rica (CR) 70,45µm. Com relação ao estudo da exina, os grãos apresentaram a exina semitectada, sexina com muros simples - baculados e as perfurações no teto bem evidentes, com exceção da população de Costa Rica que apresentou poucas perfurações no teto. Foram estudados o efeito da secagem na viabilidade e armazenamento do pólen, bem como a influência de diferentes concentrações de açúcares e ácido bórico na germinação deste. Os resultados sugerem que a secagem do pólen em 100g de sílica-gel durante o período de 14 horas mostrou-se satisfatória, bem como, a sacarose na concentração de 2,5% e ácido bórico a 0,01% foi o meio adequado para a germinação do pólen de pupunha. Nos testes de viabilidade do pólen submetido ao armazenamento em ambiente (25ºC - PV. 16,47 mb), geladeira (8ºC - PV. 7.72 mb) e congelador (-8ºC - PV. 3.097 mb), constatou-se que o pólen manteve uma viabilidade razoável durante o período experimental, chegando a 6 meses com aproximadamente 50% de viabilidade quando armazenado em congelador.
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