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Título: Influência da classificação de toras, características anatômicas e dendrométricas e o tempo de espera entre o corte e o desdobro no rendimento volumétrico da nectandra rubra (mez) c. k. allen.
Autor: Nascimento, Jarlisson Coelho
Orientador: Lima, Adriano
Palavras-chave: Rendimento
Data do documento: 17-Set-2021
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Resumo: Neste estudo verificou-se qual a influência do método de cubagem, das características dendrométricas e anatômicas, a forma do tronco e o tempo de espera tem sobre o rendimento volumétrico. Para isso, os rendimentos médios foram comparados com base nos métodos de cubagem de Smalian e Hohenadl e a partir das correlações entre as variáveis, verificou-se qual a relação entre elas. Foram acompanhados o desdobro de 40 toras de Nectandra rubra (Mez) C. K. Allen, na empresa Mil Madeiras Preciosas situada no município de Itacoatiara/AM. As toras foram selecionadas aleatoriamente de 10 em 10 no pátio de estocagem onde foram cubadas e classificadas conforme metodologia proposta pelo IBDF (1980) e encaminhadas para o desdobro onde eram coletadas amostras de cada tora para caracterização anatômica durante o processo de padronização das peças na destopadeira. Foram constatas evidências extremamente forte (p<0,000) de que os métodos de cubagem têm influência sobre o rendimento (p<0,00) e que há uma correlação moderada positiva com o achatamento (r= 0,64; p<0,00) e correlação moderada negativa com a conicidade (r= -0,60; p< 0,00), mostrando que a forma do tronco tem influência sobre o rendimento. Foi possível constatar correlações moderadas e inversamente proporcional entre o rendimento e as variáveis dendrométricas (Volume por Smalian, Diâmetro Médio Maior, Desperdício e o Diâmetro Médio Total). Com base nas correlações foi realizado regressão linear e foi constatado que modelo 3 (R= β0 + β1 * V + β2 * A + ε) teve o melhor desempenho para estimativa do rendimento, explicando 43,6% da variação do rendimento. Dentre os modelos de simples entrada o modelo 12 (R = β0 + β1 * A + ε) teve melhor desempenho explicando 39,7% da variação do rendimento. Dessa forma conclui-se que o método de cubagem utilizado pela legislação pode estar superestimando a volumetria das arvores causando queda no coeficiente de rendimento alcançado pela serraria e que o os critérios de forma (conicidade e Achatamento) estabelecidos pelo IBDF (1980) tem influência sobre o rendimento e podem ser utilizados como preditores para o rendimento em prejuízo a estimativa sendo uteis para o planejamento industrial.
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