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Título: Maturação fisiológica de sementes de pupunha (Bactris gasipaes Kunth)
Autor: Ferreirav, Sidney Alberto do Nascimento
Orientador: Ferraz, Isolde Dorothea K.
Palavras-chave: Sementes
Bactris gasipaes kunth
Data do documento: 1996
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
Programa: Botânica
Resumo: No estabelecimento de uma cultura, um dos pré-requisitos para se lograr êxito é o uso de sementes de boa qualidade. No entanto, a qualidade da semente depende de inúmeros fatores dentre os quais destaca-se a época de colheita. A finalidade desta pesquisa, realizada em Manaus (Amazonas, Brasil), foi identificar o período de colheita em que a germinação e o vigor das sementes de uma progênie de pupunha (Bactris gasipaes Kunth) são máximos, bem como descrever as alterações visuais, físicas e bioquímicas em frutos e sementes que ocorrem durante o processo de maturação. Foram avaliados também os efeitos do armazenamento das sementes nos frutos (tardios e precoces) com diferentes idades. As maiores taxas de germinação e vigor foram alcançadas aos 80 dias após a antese, quando se considerou que as sementes tinham atingido a maturidade fisiológica. A mudança de coloração de verde para amarela ou alaranjada na porção transversal maior dos frutos, em pelo menos 50% dos frutos de um racimo, foi considerada um bom índice de maturidade da semente. No intervalo de 60 a 130 dias após a antese, em geral, os atributos físicos dos frutos (diâmetro, comprimento, peso fresco, volume e peso da matéria seca do mesocarpo) cresceram continuamente enquanto que os das sementes permaneceram inalterados. Deste modo, tanto os atributos físicos dos frutos quanto os das sementes não puderam ser associados ao período de máxima emergência e vigor das sementes de pupunha. Os frutos que tenderam a flutuar em água normalmente apresentaram sementes com baixas taxas de germinação. Os teores de umidade, proteína e cinza do mesocarpo decresceram com a maturação e ao atingirem 55,7%, 7,5% e 1,4%, respectivamente, mostraram estreita relação com a maturidade das sementes. O teor de matéria seca das sementes alcançou valor mais elevado (55%) ao mesmo tempo que a germinação e o vigor atingiram o máximo, sugerindo que esta variável poderia ser utilizada como indicador da maturidade das sementes. Da mesma forma, em sementes, a redução no teor de umidade para 45%, assim como a redução no teor de gordura até atingir 29% e a elevação de carboidratos até 59%, apenas no endosperma, podem servir como indicadores de maturidade das sementes. Com o aumento da idade dos frutos/sementes, o número de dias para o início da emergência diminuiu progressivamente: passou de 80 dias, em sementes com 60 dias após a antese, para 47dias, em sementes com 130 dias de formação. À medida que aumentou a idade dos frutos e/ou progrediu a maturação das sementes, o percentual de sementes com dormência também aumentou. Após a colheita dos frutos de maturação tardia, a dormência foi superada parcialmente, tanto mais quanto maior o período de permanência das sementes nos frutos. Por outro lado, o armazenamento das sementes de maturação precoce nos frutos provocou redução na taxa de emergência.
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