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Título: Alometria e estimativa de biomassa de duas espécies arborescentes de oenocarpus (arecaceae) na Amazônia Central
Autor: Santos, Bruna de Oliveira dos
Orientador: Santos, Joaquim dos
Palavras-chave: Equações alométricas
Biomassa de palmeiras arborescentes
Data do documento: 21-Jun-2019
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Resumo: A região amazônica apresenta uma grande dinâmica na heterogeneidade ambiental promovendo alta riqueza e dominância de espécies vegetais. No entanto, mudanças na estrutura da vegetação devido a mudanças no uso da terra são crescentes e podem afetar o fluxo de água assim como o ciclo do carbono desse ecossistema. As palmeiras são plantas indicadoras de ambientes, certas espécies podem surgir ou desaparecer dependendo do grau de antropização do ambiente. Oenocarpus apresenta espécies arborescentes especialistas em determinados ambientes devido à disponibilidade dos recursos (água, luz, solo). Essa disponibilidade dos recursos pode refletir nos ajustes morfológicos da planta, refletindo no aporte de biomassa e na alometria das espécies. Entender as variações das relações alométricas e alocação de biomassa pode ajudar a caracterizar melhor as espécies e seu comportamento no ambiente. O objetivo deste estudo foi investigar as relações alométricas e a estimativa da biomassa de duas espécies arborescentes de Oenocarpus (Arecaceae) na Amazônia Central. O estudo foi conduzido na Estação Experimental de Silvicultura Tropical, área da ZF-2 do INPA. Foram selecionadas 45 palmeiras, tendo como unidade amostral um (1) individuo de cada espécie. Foram coletadas as seguintes variáveis alométricas: diâmetro na base à 0,20 metros acima do solo (DB); Diâmetro a 1,3 metros acima do solo (DAP); Altura do estipe (AE); Altura total (AT); Número de folhas (NF); Comprimento de folhas (CF); Área da coroa (AC). Comprimento da raiz (CRz). Depois foram cortados, pesados e separados por compartimentos (raízes, estipe e folhas). Para cada indivíduo, foi aferida a biomassa total e por compartimentos. Foi obtida a massa fresca e a massa seca dos compartimentos e retirada das amostras para determinação do teor de água e de carbono. Foram selecionadas as variáveis com maior valor de correlação com a biomassa total considerando o p>0,06 para ajustar modelos alométricos. É improvável que ocorra diferenças entre os teores de água armazenados nas estruturas das palmeiras de baixio (O. bataua) e de platô (O. bacaba). Apenas o teor de carbono tem maior concentração nos compartimentos da espécie do baixio. A relação H-D para as palmeiras foi maior do que para algumas espécies de árvores. A esbeltez não parece ser um problema para as palmeiras, devido à flexibilidade dos seus componentes, em um evento climático, como tempestades de vento, possivelmente estas espécies serão pouco afetadas. O resultado dessa relação mostrou que O. bacaba parece estar em busca de recursos, como a luz, podendo ter mais sucesso de crescimento na fase adulta em ambientes com maior disponibilidade deste recurso. Portanto a espécie O. bacaba pode ser considerada uma espécie indicadora de eventos de clareiras e antropização, ao contrário de O. bataua que pode indicar ambientes sem alterações, assim como áreas de proteção, já que estão a curtas distâncias de corpos d‟água. A altura total é a variável que melhor prediz a biomassa das duas espécies de Oenocarpus. Ressalta-se a importância de mais pesquisas que procurem compreender as respostas das palmeiras em seu habitat natural tanto a nível morfológico,
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