Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/39453
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Pascoaloto, Domitila | - |
dc.contributor.author | Camilo, Ellen Anjos | - |
dc.date.accessioned | 2023-05-29T12:56:06Z | - |
dc.date.available | 2023-05-29T12:56:06Z | - |
dc.date.issued | 2010 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/39453 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.relation.ispartof | XIX Jornada de Iniciação Científica PIBIC INPA - CNPq/FAPEAM | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Rio Amazonas | pt_BR |
dc.subject | São Gabriel da Cachoeira - AM | pt_BR |
dc.title | Distribuição espacial de padrões de tonalidades de água preta no município de São Gabriel da Cachoeira - AM | pt_BR |
dc.type | Pibic | pt_BR |
dc.contributor.collaborator | Silva, Márcio Luiz da | - |
dc.identifier.author-lattes | http://lattes.cnpq.br/4072019846847309 | pt_BR |
dc.description.resumo | O estudo dos rios amazônicos remonta ao início da Limnologia no Brasil, na época das grandes expedições, financiadas por governos europeus, entre os séculos XVII e XIX. Entre essas expedições, as mais famosas foram as de Pedro Teixeira, que subiu o rio Amazonas no período de 1637 a 1638, entre Belém e Iquitos (Peru), a de Alexander von Hulboldt (1799 a 1804) e aquela comandada por Carl Friederich von Martius e Johann Baptist von Spix (1817 a 1820) (Sioli, 1984). Infelizmente, ainda pouco se sabe sobre muitos dos rios da região Amazônica, essa carência de informações foi destacada recentemente por Cunha & Pascoaloto (2006), que mencionaram a dificuldade de reunir informações sobre a hidroquímica de rios amazônicos, mesmo em relação aos principais afluentes do “rio-mar”, tão estudados na disciplina de geografia em todo o Brasil. É importante enfatizar que, quando se trata de Amazônia (região que detêm 70% da água doce disponível no Brasil, sendo o rio Amazonas responsável por quase 20% da água doce global despejada anualmente nos oceanos), tudo deve ser visto com outro olhar, pois a ordem de grandeza sempre é diferente daquela de outras regiões do país. O rio Amazonas (o “rio-mar”) recebe mais de 1000 (mil) afluentes, possui, em média, 5 km de largura e pode alcançar mais de 100 metros de profundidade. O rio Negro, o principal afluente do sistema Solimões/Amazonas e um dos maiores rios do mundo, chega a 24km de largura e a 120 m de profundidade. Apesar disso, a bacia hidrográfica amazônica é a bacia brasileira sobre a qual se tem menos informações sobre as características e qualidade de suas águas, o que se deve, segundo Cunha & Pascoaloto (2006), principalmente, à suas dimensão e complexidade. O Amazonas é o único estado brasileiro com municípios drenados pelo rio Negro, que entra no país no município de São Gabriel da Cachoeira e percorre mais de 1.000 km até sua foz, no município de Manaus. Entretanto pouco, ou quase nada, se sabe sobre a mudança da qualidade da água nesse rio entre os dois municípios acima citados. A coleta de informações sobre a distribuição geográfica de recursos minerais, propriedades, animais e plantas sempre foi uma parte importante das atividades das sociedades organizadas. Até recentemente, no entanto, isto era feito apenas em documentos e mapas em papel; isto impedia uma análise que combinasse diversos mapas e dados. Com o desenvolvimento simultâneo, na segunda metade deste século, da tecnologia de Informática, tornou-se possível armazenar e representar tais informações em ambiente computacional, abrindo espaço para o aparecimento do Geoprocessamento (INPE, 2004; Câmara, 2005). A análise entre a qualidade da água dos recursos hídricos será mais bem compreendida utilizando-se as técnicas de sensoriamento remoto, principalmente devido à dimensão da região amazônica associada à dificuldade de acesso. Nesse contexto, o termo geoprocessamento denota a disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano e Regional. As ferramentas computacionais para Geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informação Geográfica (GIS), permitem realizar análises complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados geo-referenciados, tornando ainda possível automatizar a produção de documentos cartográficos (INPE, 2004; BY, 2004; Câmara, 2005). Os resultados obtidos com a presente proposta, associados a outros estudos incluídos no projeto principal, permitirão verificar a existência de uma nova tonalidade para as águas dos rios da Amazônia. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Iniciação Científica - Pibic |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Ellen Anjos Camilo.pdf | 392,71 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons