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Título: Busca de coagulantes naturais para o tratamento de água coletada no Rio Negro - AM
Autor: Negreiros, Maria do Socorro
Orientador: Sargentini Junior, Ézio
Coorientador: Sargentini, Edilene Cristina Pereira
Colaborador: Bolson, Marcos Alexandre
Palavras-chave: Recursos hidricos
Ribeirinhos
Data do documento: 2010
É parte de: XIX Jornada de Iniciação Científica PIBIC INPA - CNPq/FAPEAM
Resumo: Na Amazônia Central, todos os municípios e pequenas comunidades utilizam os recursos hídricos para vários fins, como a pesca, irrigação na agricultura, transporte fluvial e como fonte de abastecimento para o consumo diário de água. A deficiência de abastecimento de água e o modo de vida em relação aos hábitos na utilização dos recursos hídricos para o consumo humano causam um problema na qualidade de vida dos moradores ribeirinhos, pois, não há restrições quanto ao o uso da água para o consumo humano (PIATAM, 2007; Cunha & Pascolato, 2006). Sabe-se que muitas comunidades ribeirinhas não apresentam um sistema organizado de abastecimento de água por canalização, além de não receberem orientações e acompanhamento no que se refere aos cuidados para diminuir a ocorrência das doenças de veiculação hídrica (PIATAM, 2007). De uma maneira geral a qualidade da água destinada ao consumo depende não só das condições do manancial de origem, como também das condições de preparação e distribuição dessa água. Nos municípios situados na região do Alto Rio Negro no Estado do Amazonas, a principal fonte de abastecimento de água dos moradores ribeirinhos, é o rio Negro e seus tributários, e as maiores dificuldades enfrentadas por moradores dessas comunidades é em relação à coloração da água que é usada para consumo diário, que em geral é altamente túrbida, contendo material sólido em suspensão, bactérias e outros microrganismos (Sargentini et. al., 2001). A água para ser potável, ou seja, destinada ao consumo humano, deve ser isenta de contaminantes químicos ou biológicos, além de apresentar certos requisitos de ordem estética (Branco, 1992). As normas para controle e vigilância da qualidade da água destinada ao consumo humano e seu padrão de portabilidade foram estabelecidas pelo Ministério da Saúde, e descritos na Portaria n o518, de 25 de março de 2004, onde apresenta valores máximos permitidos para parâmetros físicos e químicos, sendo seu uso obrigatório em todo território nacional. O sulfato de alumínio é o coagulante químico mais utilizado nas Estações de Tratamento de Água e a sua principal vantagem para justificar o seu uso é o preço e a operacionalidade, más a principal desvantagem deste coagulante, diz respeito ao residual de alumínio total em água (Clayton, 1989). As leis ambientais estão cada vez mais rígidas, e os produtos que não são biodegradáveis usados nos tratamentos de água, são ambientalmente indesejáveis, pois o lodo produzido pode disponibilizar íons solúveis que comprometem o meio ambiente e pode ocasionar problemas à saúde humana, inclusive o aceleramento do processo degenerativo do Mal de Alzheimer humana (Sawaya, 2006). Na literatura pesquisada há vários estudos realizados por pesquisadores no nordeste brasileiro com o uso de coagulantes/floculantes naturais para remoção de cor e turbidez de águas barrenta, entre os quais pode se citar: macaxeira, tapioca, fécula de batata e o mesocarpo de coco de babaçu. Tem-se verificado também o uso de algumas plantas, tais como: quiabo, mutamba, casca do caule de cacau e sementes de Moringa oleifera Lam (Ritcher & Azevedo Netto, 2003). Em vista do que foi exposto, o objetivo principal desse estudo é avaliar a eficiência do uso de coagulante natural de origem vegetal, para remoção de cor e turbidez de água coletada no rio Negro, AM, a fim de obter metodologias e condições de operações ideais, para serem usadas como ferramentas no tratamento de água, contribuindo com a melhoria da saúde pública, garantindo água saudável e limpa para consumo e uso doméstico, gerando melhor qualidade de vida das populações ribeirinhas, reduzindo o número de doenças de veiculação hídrica e colaborando para o desenvolvimento sustentável da região.
Aparece nas coleções:Programa de Iniciação Científica - Pibic

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