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dc.contributor.advisorCosta Pessoa, Felipe Arley-
dc.contributor.authorFeijó Almeida, Jessica-
dc.date.accessioned2023-08-21T18:50:25Z-
dc.date.available2023-08-21T18:50:25Z-
dc.date.issued2023-08-21-
dc.identifier.urihttps://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/39669-
dc.description.abstractMosquitoes play an important role in the emergence and reemergence of arboviral diseases. Anthropogenic impacts modify the dynamics of composition of the mosquito fauna and apparently have favored vector species. This fact further aggravates the epidemiological scenario, especially in neotropical regions. This study aimed to evaluate: bioecological aspects of mosquitoes and interactions with aquatic/semi-aquatic macrofauna, in landscapes with different levels of anthropization; and the occurrence of arboviruses via vertical transmission, in the rural settlement Rio Pardo, Amazonas, Brazil. Eight collections were carried out over 2020-2021. Plastic containers, bamboo internodes, and tires were used to capture mosquitoes in three distinct environments: forest, forest edge, and peridomicile. These environments were in two landscapes, delimited by a 200- meter buffer: landscape with high human population density (>15 residents) and high deforestation (>43%); landscape with low human population density (≤ 15 residents) and low deforestation (≤43% deforestation). After collections, the macrofauna was removed and identified, and the mosquitoes were reared in the laboratory until the emergence of the adult. Adult vectors and/or with records of natural infection were identified, grouped into pools of up to 21 individuals and processed for viral detection by RT-qPCR. Overall, 15,547 individuals and 26 species were collected. The macrofauna was represented by 10,466 individuals and 18 non-mosquito taxa. The influence of the environment on the diversity of mosquitoes was discussed in Chapter I and the results were: forest with greater abundance and forest edge with greater species richness; the abundance and richness of mosquitoes was influenced by environments; there was a difference in composition between the forest, forest edge and peridomicile environments, whose explanation was due to the exchange of species that occurred between the environments. In Chapter II, four mosquito species were selected to evaluate their response depending on the presence of macrofauna, landscape and environment, in addition, arbovirus was investigated via vertical transmission. The following results were obtained: Aedes albopictus was positively correlated with more anthropized environments and negatively with predators; Culex (Melanoconion) was influenced by the landscape, environments and competitors; Haemagogus janthinomys was influenced only by the environment; Limatus flavisetosus was influenced by predators and competitors. Dengue-like virus was detected in a pool of Cx. (Melanoconion) and Western Equine Encephalitis-like virus was detected in a pool of Li. flavisetosus. The minimum infection rate was 0.66 in booth mosquito species detected with arbovirus. Our results reaffirm the fact that anthropic changes influence mosquito diversity and sometimes favor vector species. Competitors and predators acted to regulate the presence of the analyzed species. Furthermore, with the viral detection of arboviruses in mosquitoes of the F1 generation, we can suggest that this mechanism of vertical transmission makes these viruses last longer in nature. Finally, people living in the study settlement are vulnerable to arboviral diseases.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectMosquitopt_BR
dc.subjectEcologiapt_BR
dc.subjectArbovíruspt_BR
dc.titleBioecologia de mosquitos (Diptera: Culicidae) e infecções verticais de arbovírus, em uma agrovila na Amazônia brasileirapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.author-latteshttp://lattes.cnpq.br/4160177853530905pt_BR
dc.publisher.programEntomologiapt_BR
dc.description.resumoOs mosquitos possuem um importante papel na emergência e reemergência de doenças arbovirais. Impactos antrópicos modificam a dinâmica composicional da fauna de mosquitos e aparentemente têm favorecido espécies vetoras. Tal fato agrava ainda mais o cenário epidemiológico, principalmente nas regiões neotropicais. Este estudo teve como objetivos avaliar aspectos bioecológicos de mosquitos e interações com a macrofauna aquática/semiaquática em paisagens com distintos níveis de antropização, assim como a ocorrência de arbovírus via transmissão vertical no assentamento rural Rio Pardo, Amazonas, Brasil. Oito coletas foram realizadas ao longo de 2020-2021. Armadilhas artificiais de internódio de bambu, recipiente plástico e pneu foram utilizadas para capturar os mosquitos em três ambientes distintos: floresta, borda de floresta e peridomicílio. Esses ambientes estavam em duas paisagens delimitadas por um buffer de 200 metros: paisagem com alta densidade populacional humana (>15 moradores) e alto desmatamento (>43%); e paisagem com baixa densidade populacional humana (≤ 15 moradores) e baixo desmatamento (≤43% desmatamento). Após as coletas, a macrofauna foi retirada, identificada e os mosquitos foram criados em laboratório até a emersão do adulto. Os adultos vetores e/ou com registros de infecção natural foram identificados, agrupados em pools de até 21 indivíduos e processados para a detecção viral através de RT-qPCR. No geral, foram coletados 15.547 indivíduos e 26 espécies. A macrofauna foi representada por 10.466 indivíduos e 18 táxons não-mosquito. A influência do ambiente na diversidade de mosquitos foi abordada no capítulo I e obteve como resultados: floresta com maior abundância e borda da floresta com maior riqueza de espécies; a abundância e a riqueza de mosquitos foi influenciada pelos ambientes; houve diferença de composição entre os ambientes de floresta, borda de floresta e peridomicílio, cuja explicação decorreu da troca de espécies entre os ambientes. No capítulo II, quatro espécies de mosquitos foram selecionadas para avaliar sua resposta em função da presença da macrofauna, paisagem e ambiente. Além disso, foi investigado arbovírus, via transmissão vertical. Foram obtidos os seguintes resultados: Aedes albopictus correlacionou-se positivamente com ambientes mais antropizados e negativamente com predadores; Culex (Melanoconion) foi influenciado pela paisagem, ambiente e competidor; Haemagogus janthinomys foi influenciado apenas pelo ambiente; Limatus flavisetosus sofreu influência dos predadores e competidores. Dengue-like vírus foi detectado em um pool de Cx. (Melanoconion) e Encefalite Equina Ocidental-like vírus foi detectado em um pool de Li. flavisetosus. A taxa mínima de infecção foi de 0,66 em ambas as espécies de mosquitos detectadas com arbovírus. Nossos resultados reafirmam o fato de que mudanças antrópicas influenciam na diversidade de mosquitos e, por vezes, favorecem espécies vetoras. Os competidores e predadores atuaram na regulação da presença das espécies analisadas. Além disso, com a detecção viral de arbovírus em mosquitos da geração F1, podemos sugerir que esse mecanismo de transmissão vertical faz com que esses vírus perdurem por mais tempo na natureza. Por fim, as pessoas que vivem no assentamento do estudo são vulneráveis às doenças arbovirais.pt_BR
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