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Título: Localização física da subunidade I do gene canal de sódio em cromossomos de Anopheles darlingi, Amazônia Central
Autor: Santos, Valeria Silva
Orientador: Rafael, Miriam Silva
Data do documento: 6-Abr-2017
Programa: Genética, Conservação e Biologia Evolutiva - GCBEv
Resumo: Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi Root, 1926 é o principal vetor de protozoários do gênero Plasmodium da malária, na América do Sul, onde é responsável pela transmissão de 99% de registros da doença.As estratégias utilizadas no combate a esse vetor são focadas, principalmente, no uso de inseticidas piretróides, que interagem com os canais de sódio do axônio, causando a paralisia dos sistemas nervosos central e periférico. Os canais de sódio regulados por voltagem (NaV) são proteínas transmembranares compostas por subunidades, cuja principal é a subunidade I. A resistência a inseticidas, que resulta de mutações pontuais no gene, que codifica o canal de sódio, e isto é uma grande ameaça à eficácia da implementação dos programas de prevenção da doença e controle do seu vetor. Neste trabalho foi realizada a análise filogenética preliminar do supercontig (scaffold), canal de sódio (NaV), de 17 espécies de anofelinos e o mapeamento físico, por meio do método de Hibridização in situ Fluorescente (FISH) em núcleos politênicos de A. darlingi, para inferir sobre a sobre a evolução e variabilidade cromossômica desse gene. Na construção da árvore filogenética evolutiva do gene NaV, as sequências foram alinhadas no programa AliView, e analisadas por meio de inferência Bayesiana, utilizando o software MrBayes. Houve coincidências nas topologias da árvore do gene NaV de A. dalingi em relação às árvores filogenéticas de espécies do gênero Anopheles, mas foi observado que o gene NaV evolui em uma dinâmica diferente, e isso pode auxiliar no entendimento de processos evolutivos entre esses anofelinos. Uma nova região de despareamento (região 16C, braço 2L) foi registrada. A sonda ( supercontig do gene NaV) mapeou dois sítios: as regioes 16 B (braço 2L) e 31A (braço 3R), mas ambos os sítios não foram coincidentes com a marcação in silico de NaV (www.vectorbase.org) para A. gambiae (2R, região 12C). Sugere-se, que o gene NaV pode estar evoluindo em caminhos diferentes, podendo auxiliar no entendimento da capacidade de resistência a inseticidas, variabilidade cromossômica, estrutura e organização genômica desses mosquitos.
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