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dc.contributor.advisorZuanon, Jansen-
dc.contributor.authorMoutinho, Iolanda-
dc.date.accessioned2024-03-06T14:47:36Z-
dc.date.available2024-03-06T14:47:36Z-
dc.date.issued2022-08-05-
dc.identifier.urihttps://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/40395-
dc.description.abstractIn the Amazon basin, climate change is characterized by an alteration in the spatial and temporal variation of rainfall, increasing the frequency of drought and severe flood events in rivers. Changes in this regime have directly impacted the aquatic environments of and organisms that inhabit the amazonian floodplains. The biological cycles of these organisms have strongly evolved to the predictive hydrological seasonality, reproductive seasonality is synchronized with the seasonal conditions for fat storage and offspring survival, which in turn are associated with food availability. During the low-water season, piscivorous fish have the best opportunity to prey, increasing energy surplus to reproduce and grow. Thus, weak low-water seasons or strong floods can limit these processes as the large volume of water reduces foraging success. However, the effect of these events may vary between exclusively piscivorous species and carnivorous-piscivorous species. In this study, we evaluated the effect of the intensity of droughts and floods and the size of individuals on the body condition of two piscivorous species: Acestrorhynchus falcirostris, exclusive piscivore, and Pellona flavipinnis, piscivore-carnivore. Data were obtained from standardized monthly collections in Lake Catalão, near Manaus, between 1999 and 2019. The severity of the hydrological events was based on the calculation of the anomaly of the event, from annual values of minimum and maximum river quota. Black for the past 115 years. The individual body condition was estimated by the relative condition factor, Kn of LeCren. For both species, individuals were classified into size classes, defined from the total variation of standard length and size of sexual maturity. The effect of individual size, severity of hydrological events and its interaction on KN was tested using generalized linear models, separately for the dry and flood periods and for each of the species. We found that the Kn of P. flavipinnis varied as a function of low-water season severity, with the Kn being lower during severe droughts. This suggests that severe drought imposes less feeding activity even for a carnivorous-piscivorous species. During the flood period, Kn was affected by the interaction between flood severity and individual size. Larger individuals had higher Kn during strong floods and lower during mild floods, while smaller individuals were indifferent to flood severity. These combined results suggest some degree of dependence of P. flavippinis on the animal resource from the flooded forest. For A. falcirostris, smaller individuals showed lower Kn during mild low- water compared to severe droughts, suggesting that the greater volume of water limits the chances of predation for them. In flood, individuals of all size classes have lower Kn in strong floods compared to light floods. However, larger individuals have a much greater loss of body condition than smaller individuals. These results suggest that young-adults of A. falcirostris, which are in the first reproduction, are more impacted by mild low-water events, which seems to reduce prey capture and surplus energy , while senior-adults are more impacted by strong floods. Larger individuals seem to face insuficiente energy intake to recover the large energy expended to reproduce a few months before due to the very low rate of encounter with prey for energy replacement and the higher cost of foraging in conditions of high-water velocity. Our results indicate that, although by different processes and in different ways, both species are impacted by hydrological events that deviate from normal.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPApt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/*
dc.subjectfator de condiçãopt_BR
dc.subjectmudanças climáticaspt_BR
dc.subjectictiologiapt_BR
dc.subjectpulso de inundaçãopt_BR
dc.titleEstratégia de predação e tamanho dos indivíduos medeiam o efeito de secas e cheias sobre a condição corpórea em peixes piscívorospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.co-advisorRöpke, Cristhiana-
dc.identifier.author-latteshttp://lattes.cnpq.br/7369307121109865pt_BR
dc.publisher.programEcologiapt_BR
dc.description.resumoNa bacia Amazônica as mudanças climáticas são caracterizadas por uma alteração na variação espaço-temporal da pluviosidade, aumentando a frequência de eventos extremos de seca e cheia nos rios. Mudanças neste regime têm impactado diretamente os ambientes aquáticos de várzea e os organismos que a habitam. Os ciclos biológicos desses organismos evoluíram fortemente à previsibilidade da sazonalidade hidrológica, a variação sazonal reprodutiva está sincronizada com as condições sazonais para o acúmulo de gordura e a sobrevivência dos filhotes, que por sua vez, estão associados à disponibilidade sazonal de alimento. Os peixes piscívoros têm na seca fluvial a melhor oportunidade de predar e assim repor/acumular energia para reproduzir e crescer. Assim, secas fracas ou cheias fortes podem limitar esses processos pois o grande volume de água reduz o sucesso no forrageamento. No entanto, o efeito desses eventos deve variar entre espécies exclusivamente piscívoras e espécies piscívoras-carnívoras. Neste estudo, avaliamos o efeito da intensidade de secas e cheias fluviais e o tamanho dos indivíduos sobre a condição corpórea de duas espécies piscívoras: Acestrorhynchus falcirostris, piscívoro-exclusivo, e Pellona flavipinnis, piscívoro-carnívoro. Os dados foram obtidos a partir de coletas mensais padronizadas no lago Catalão, próximo a Manaus, entre 1999 e 2019. A severidade dos eventos hidrológicos foi baseada no cálculo da anomalia do evento, utilizando os valores anuais de cota mínima e máxima do rio Negro nos últimos 117 anos. A condição corpórea foi estimada pelo fator de condição relativo, Kn de LeCren. Para ambas as espécies, os indivíduos foram classificados em classes de tamanho, definidas a partir da variação total do comprimento padrão e o tamanho de maturidade sexual. O efeito do tamanho do indivíduo, da severidade dos eventos hidrológicos e a interação entre essas variáveis sobre o Kn foi testado usando modelos lineares generalizados, separadamente para os períodos de seca fluvial e cheia fluvial e para cada uma das espécies. Encontramos que, durante o período de seca, o Kn de P. flavipinnis, variou somente em função da severidade da seca fluvial, sendo a condição corpórea menor durante secas fluviais fortes. Isso sugere que, secas fluviais fortes impõe menor atividade alimentar mesmo para uma espécie piscívora-carnívora. No período de cheia fluvial, a condição corpórea foi afetada pela interação entre a severidade da cheia fluvial e o tamanho do indivíduo. Indivíduos de maior porte tiveram Kn maior durante cheias fluviais fortes e menor durante cheias fluviais fracas, enquanto indivíduos menores foram indiferentes à severidade da cheia fluvial. Esses resultados combinados sugerem algum grau de dependência de P. flavippinis ao recurso animal disponível em maior quantidade durante as cheias. Para A. falcirostris, a interação entre tamanho dos indivíduos e a severidade dos eventos foi significativa para a seca e para a cheia fluvial. Indivíduos menores apresentaram menor Kn durante secas fracas comparado a secas fortes, sugerindo que o maior volume de água limita as chances de predação para estes. Na cheia, indivíduos de todas as classes possuem menor Kn em cheias fortes comparado a cheias fracas. No entanto, indivíduos maiores têm uma perda de condição corpórea muito maior que os indivíduos menores. Estes resultados sugerem que, os jovens-adultos de A. falcirostris, que estão no primeiro reprodutivo, são mais impactados por secas fluviais fracas e a reduzida captura de presas para acúmulo de energia, já adultos-sênior são mais impactados por cheias fluviais fortes, provavelmente em virtude do desgaste energético acumulado promovido pela reprodução poucos meses antes, a baixíssima taxa de encontro com as presas para reposição energética e o maior custo de forragear em condições de alta velocidade da água imposto por cheias extremas. Nossos resultados indicam que, embora por processos distintos e de forma diferente, ambas as espécies são impactadas por eventos hidrológicos que desviam do normal.pt_BR
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