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Título: Ariá: um alimento de memória afetiva = Ya’î: nikâno ba’âro pehe tɨ’ó yã’â, wã’kûse
Autor: Minev-Benzecry, Eli
Vargas-Isla, Ruby
Leite, Laura
Sanches, Silvio
Souza, Alexandre
Lima, Marly
Lago, Maiana
Bruno, Ana Carla
Batista, Atmam
Dotto Brind, Ariel
Kazue Ishikawa, Noemia
Palavras-chave: Ariá
Alimentos amazônicos
Data do documento: 2024
Editor: Editora INPA
Resumo: No Amazonas, é comum usar a expressão “chibata” para se referir a algo muito bom1, algo que surpreende, que gera interesse ou traz benefícios. O termo está presente na fala popular de caboclos, ribeirinhos, quilombolas e indígenas das diferentes Amazônias – dos campos, rios, florestas e cidades. E, é com o desafio de revelar as evidências científicas e ancestrais que fazem da Amazônia um universo biocultural único e surpreendente que surge a série ‘Amazônia Chibata’. Composta por livros sobre a sociobiodiversidade da Amazônia, elaborados conjuntamente por escritores indígenas e não indígenas, a série foi pensada de forma colaborativa, em um contexto multicultural e multidisciplinar. A cada volume, um tema amazônico é abordado, explorando o uso de ilustrações, fotografias e textos em língua portuguesa, sempre com tradução para uma língua indígena. O primeiro volume da série traz como tema “chibata” um alimento carregado de memórias afetivas: o ariá (Goeppertia allouia (Aubl.) Borchs. & S. Suárez, syn. Calathea allouia), um tubérculo cultivado na Amazônia e que, ao longo das últimas décadas, vem desaparecendo dos mercados e feiras da região. É das lembranças da infância de ‘dona Nora’, avó materna do autor Eli Minev-Benzecry, que nasceu a iniciativa para a produção deste livro. Mais que resgatar a importância e a bagagem cultural de um alimento que já foi tão presente na rotina alimentar amazônica, esta obra pretende colaborar para o processo de ressignificação do ariá, fortalecendo o cultivo e o consumo de alimentos da região, e contribuindo para a geração de renda e a segurança alimentar das populações amazônicas. Para esta estreia, a língua indígena escolhida foi a Ye’pâ-masâ (Tukano), uma das línguas indígenas cooficiais do município de São Gabriel da Cachoeira, na região do Alto Rio Negro, no Amazonas, onde o ariá é cultivado e consumido, sobretudo por comunidades indígenas. O livro conta ainda com pratos elaborados com ariá por renomados chefs de cozinha da atualidade. A tradução para o Tukano foi realizada por Rosilda Maria Cordeiro da Silva. O livro tem ilustrações de Hadna Abreu.
ISBN: 978-65-5633-061-7
978-65-5585-595-1
DOI: https://doi.org/10.61818/56330617
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