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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorJunior, Sergio-
dc.contributor.authorBastos, Alexandre-
dc.date.accessioned2025-03-26T11:25:22Z-
dc.date.available2025-03-26T11:25:22Z-
dc.date.issued2025-03-25-
dc.identifier.urihttps://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/40757-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPApt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/*
dc.titleIsótopos Estáveis de fontes Hídricas de microbacias Hidrográficas, Amazônia Centralpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.co-advisorFerreira, Sávio-
dc.publisher.programClima e Ambiente - CLIAMBpt_BR
dc.description.resumoA Amazônia apresenta uma diversidade natural de interesse científico contínuo, especialmente nas esferas hidrológica e biogeoquímica. O Brasil abriga a maior disponibilidade de água potável do planeta, concentrada na Bacia Amazônica, incluindo o Sistema Aquífero Alter do Chão, um dos maiores reservatórios subterrâneos do mundo, além de uma ampla rede de águas superficiais e subterrâneas. Embora existam diversos estudos hidrológicos na Amazônia Central, a aplicação da técnica isotópica ainda é limitada. Esta pesquisa investiga assinaturas isotópicas de diferentes fontes hídricas—precipitação, águas subterrâneas, igarapés naturais e contaminados, esgotos e o rio Negro—em microbacias hidrográficas de áreas florestais e urbanas na cidade de Manaus, considerada referência para experimentos hidrológicos nacionais e internacionais. O estudo avaliou alterações químico-isotópicas associadas a impactos antropogênicos na Bacia do Educandos, uma das principais bacias urbanas de Manaus, e analisou a contribuição dos fluxos de água para igarapés amazônicos em ambientes florestais urbanos e periurbanos, utilizando os isótopos estáveis δ¹⁸O e δ²H.Foram selecionados locais estratégicos, previamente utilizados em experimentos hidrometeorológicos e hidrogeológicos, para compreender a dinâmica das variações isotópicas. Em áreas urbanas não exploradas anteriormente para esse tipo de análise, foram conduzidos estudos inéditos cujos resultados são exclusivos desta pesquisa. Para cada uma das três áreas estudadas, foram determinadas assinaturas isotópicas em três principais fontes hídricas (superficial, subterrânea e precipitação), com coletas quinzenais entre agosto de 2021 e outubro de 2023, totalizando 975 amostras. A contribuição das diferentes fontes hídricas foi estimada pelo modelo Bayesiano de mistura simples, com procedimentos rigorosos de ajuste e validação. Os resultados indicam que, na estação chuvosa, aproximadamente 95% da água do igarapé em área urbana provém do fluxo subterrâneo, aumentando para 99% na estação seca, proporção superior à observada em áreas florestais e periurbanas. Na Bacia do Educandos, em locais impactados, verificou-se um aumento significativo no pH (>6), condutividade elétrica e concentração de nitratos em águas subterrâneas, além da redução do oxigênio dissolvido em águas superficiais impactados. Embora os sinais isotópicos não tenham indicado poluição de forma imediata, eles evidenciaram um comportamento sazonal semelhante entre águas superficiais e subterrâneas. A precipitação apresentou um padrão isotópico mais enriquecido na estação seca e mais leve na estação chuvosa, com retas meteóricas locais próximas da reta meteórica global nas três áreas analisadas. Os resultados deste estudo contribuem para a ampliação do conhecimento em hidrologia isotópica e química ambiental, fornecendo subsídios para futuras pesquisas sobre mudanças climáticas na Amazônia e aprimorando a aplicação de técnicas isotópicas em estudos hidrológicos e meteorológicos na região.pt_BR
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