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dc.contributor.advisorVieira, Gil-
dc.contributor.authorMassoca, Paulo Eduardo dos Santos-
dc.date.accessioned2020-01-10T16:28:16Z-
dc.date.available2020-01-10T16:28:16Z-
dc.date.issued2010-10-19-
dc.identifier.urihttps://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5019-
dc.description.abstractRural settlements created to accommodate part of the migrants attracted to the Amazon over the last four decades were included by the Brazilian Environmental Ministry (MMA) among the main responsible for the deforestation in the region in 2008. The impacts of human establishment on the environment are even more dramatic if we consider the degradation process associated to the forest fragmentation and the exploitation of natural resources in the settlements. This work investigated aspects related to the interaction between man and environment in the Uatumã rural settlement project (Projeto de Assentamento Uatumã). The settlement was created in 1987 in Presidente Figueiredo municipality, Amazonas state, Brazil (59o 50’ 14” W and 02o 02’ 24” S). Forests in that region are subjected to logging for about 30 years. We tried to identify aspects concerning the history of its occupation analyzing the relationship between the arrival and establishment of the families at the area and the reflexes on deforestation and forest degradation in its limits. Data about deforestation were obtained from a temporal series of 14 images of the Landsat satellite covering 30 years. This information was related to the data collected through interviews with the settlement dwellers and government agents working at the area, as well as to historic aspects of the development of the region. Data reported in studies of adjacent undisturbed primary forests were utilized for comparison between these variables in order to evaluate forest degradation in the settlement. Being established in a frontier opened by the construction of roadways and the Balbina hydroelectric plant, problems related to soil infertility, economic instability, poor infrastructure and debility of institutional assistance prevented the permanence of many families at their lots. The lumber exploitation that already was established in the region became the main option to those that remained in the area, preventing the total felling of the forest in the settlement. Although there is a great difference between the lots due to the proximity with the roadway that cuts the settlement, the mean forest cover is 80%. The deforestation rates during this period varied in function of local forces favoring the forest conversion and also because of underlying causes occurring in regional, national or global contexts. The exploitation of the forest resources at the settlement reduced the density (476.7 individuals ha -1 , p < 0.001), basal area (23.3 m 2 ha -1 , p < 0.001) and aboveground dry biomass (295.7 Mg ha -1 , p = 0.008) at the study area. A reduction of 12% of aboveground dry biomass was calculated comparing the study area with undisturbed primary forests of the region. Badly planned and managed human settlements within the dense forest of the Amazon open the frontier to dramatic land use changes and exploitation of a vast timber stock, resulting in deforestation and degradation of these ecosystems. Comprehending the subtleties involved in the relationship between man and environment is essential for the development of more interesting and adequate alternatives for the local reality and elaboration of new occupation and development models for the region.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPApt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAssentamentos humanospt_BR
dc.subjectDegradação florestalpt_BR
dc.subjectDesmatamentopt_BR
dc.titleOcupação humana e reflexos sobre a cobertura florestal em um assentamento rural na Amazônia centralpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.author-latteshttp://lattes.cnpq.br/3781811843620718pt_BR
dc.publisher.programCiências de Florestas Tropicais - CFTpt_BR
dc.description.resumoAssentamentos rurais criados ao longo das últimas quatro décadas para abrigar parte do contingente populacional atraído para a Amazônia foram relacionados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) dentre os principais responsáveis por seu desmatamento no ano de 2008. O impacto dessa ocupação humana é mais profundo se considerados os processos de degradação associados à fragmentação florestal e utilização e exploração dos recursos naturais nos assentamentos. Neste trabalho foram investigados aspectos relacionados à interação entre homem e ambiente no Projeto de Assentamento (PA) Uatumã. Criado em 1987 no município de Presidente Figueiredo, Amazonas, Brasil (59o 50’ 14” W e 02o 02’ 24” S), o assentamento está localizado em uma área objeto de exploração madeireira há aproximadamente 30 anos. Procurou-se identificar aspectos referentes à história de sua ocupação, analisando-se a relação entre processos envolvidos com a chegada e o estabelecimento das famílias no local e os reflexos sobre o desmatamento e a degradação florestal em seus limites. Dados sobre o desmatamento foram obtidos de uma série temporal de 14 imagens do satélite Landsat. Essa informação foi relacionada aos dados coletados em entrevistas com moradores e funcionários do governo atuando no local, assim como a aspectos da história de desenvolvimento da região. De inventários florestais conduzidos em 15 propriedades do assentamento foram calculadas a densidade, área basal e biomassa de árvores e lianas nessas florestas. Dados reportados em estudos conduzidos em florestas não alteradas adjacentes foram utilizados para comparação entre essas variáveis e para avaliação da degradação florestal no assentamento. Estabelecido em uma fronteira aberta pelas construções de rodovias e da Usina Hidrelétrica de Balbina, problemas relacionados à infertilidade do solo, instabilidade econômica, precariedade na infraestrutura e debilidade na assistência institucional comprometeram a permanência das famílias nos lotes. A exploração madeireira já estabelecida na região consolidou-se como principal opção para aqueles que permaneceram no local, o que evitou a derrubada maciça da floresta no assentamento. Embora variando dentre os lotes em função de sua proximidade à rodovia que corta o assentamento, a cobertura florestal média em seu limite é de 80%. As taxas de desmatamento relativas ao longo desse período oscilaram tanto em função de forças locais favorecendo a conversão florestal como de causas subjacentes ocorrendo em contextos regionais, nacionais ou globais. A exploração dos recursos florestais no assentamento reduziu a densidade (476.7 indivíduos ha -1 , p < 0.001), área basal (23.3 m 2 ha -1 , p < 0.001) e biomassa seca acima do solo (295.7 Mg ha -1 , p = 0.008) de árvores na área de estudo. Foi calculada uma redução na biomassa arbórea seca acima do solo na área de estudo de aproximadamente 12% em relação ao valor médio encontrado nas florestas não alteradas da região. Assentamentos humanos mal planejados e administrados em meio à floresta densa da região amazônica não só abrem a fronteira para a conversão da cobertura florestal como para a exploração de um vasto estoque de madeira, provocando desmatamento e degradação nesses ecossistemas. Compreender as entrelinhas permeando a relação entre homem e meio ambiente é fundamental para o desenvolvimento de alternativas mais interessantes e adequadas à realidade local e para a elaboração de propostas de novos modelos de ocupação e desenvolvimento para a região.pt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado - CFT

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