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dc.contributor.advisorSchöngart, Jochen-
dc.contributor.authorPeixoto, Alberto Manarte Lopes-
dc.date.accessioned2020-01-10T16:47:16Z-
dc.date.available2020-01-10T16:47:16Z-
dc.date.issued2017-04-13-
dc.identifier.urihttps://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5144-
dc.description.abstractNão disponívelpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPApt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCampinaranapt_BR
dc.subjectAnéis de crescimentopt_BR
dc.subjectDendroclimatologiapt_BR
dc.subjectEl niñopt_BR
dc.titleRelação clima-crescimento de Macrolobium bifolium (Aubl.) Pers. (Fabaceae) em florestas de solos arenosos (campinarana) da Amazônia Centralpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.author-latteshttp://lattes.cnpq.br/2450347399202444pt_BR
dc.publisher.programCiências de Florestas Tropicais - CFTpt_BR
dc.description.resumoFlorestas de solos arenosos (FSA) têm extrema escassez de nutrientes quando comparadas à maioria das outras florestas da Amazônia. Além disso, grande parte destes ambientes são áreas úmidas submetidas ao encharcamento periódico do solo durante a época chuvosa, e condições de estresse hídrico durante período de seca devido à baixa capacidade do solo arenoso de armazenar a água. Ao longo desses gradientes hidro edáficos se associa uma variedade de vegetações, desde pastagens abertas e/ou matas arbustivas (campinas) até florestas fechadas (campinaranas). Estes fatores ambientais são desfavoráveis ao crescimento arbóreo devido à falta de água durante o período de seca e ao excesso de água no período chuvoso, que encharca o solo causando hipoxia ou anoxia. Desta forma, surge a pergunta: qual é o fator limitante do crescimento arbóreo em FSA? O objetivo deste estudo foi relacionar uma cronologia de anéis de crescimento de Macrolobium bifolium (Aubl.) Pers. (Fabaceae), uma espécie dominante nesses ecossistemas, com fatores climáticos regionais e globais. O estudo foi realizado em uma floresta de campinarana na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uatumã (RDSU), com um total de 37 árvores de M. bifolium, das quais foram retirados 66 cilindros de madeira. As amostras foram polidas e os anéis de crescimento, limitados por faixas de parênquima marginal, foram macroscopicamente analisados e medidos para construir séries temporais de curvas de incremento. Estas séries foram sincronizadas e construída uma cronologia, que após indexada foi relacionada a fatores climáticos regionais (temperatura máxima; precipitação; CRU TS 3.24.1) e globais (temperatura superficial do mar [TSM] do Atlântico Tropical e Pacífico Equatorial; Hadley Center e ERSST v5). Uma cronologia com nove indivíduos foi construída abrangendo o período 1883-2016. Para o período 1975 a 2015, com maior número de réplicas na cronologia, foram observadas correlações significativas com a precipitação (positiva) e com as temperaturas máximas (negativas) durante o período chuvoso. Além disso, a cronologia apresentou uma correlação negativa com temperaturas superficiais do Pacífico Equatorial para os meses setembro a dezembro do ano anterior, porém, nenhuma correlação com as TSMs do Atlântico Tropical foi observada. Os resultados indicam que o período chuvoso nestes ambientes tem maior influência no crescimento arbóreo da espécie Macrolobium bifolium. Portanto em anos de El Niño, quando há aumento da temperatura e diminuição da pluviosidade durante o período chuvoso na7 Amazônia Central, os anéis tendem a ser mais estreitos. As relações entre a variabilidade climática e o crescimento arbóreo desta espécie nas campinaranas são mais semelhantes ao crescimento de espécies arbóreas em florestas de terra firme do que em florestas alagáveis, onde a espécie congênere M. acaccifolium indica um aumento de crescimento durante anos de El Niño. Este foi o primeiro estudo dendroclimático realizado em ambientes de campinaranas. Futuros estudos devem analisar mais espécies e diferentes ecotipos, como espécies perenifólias ou decíduas, em busca de respostas diferenciadas às variações interanuais de clima, que nesse ecossistema podem causar condições desfavoráveis de crescimento durante o período chuvoso e no período de seca.pt_BR
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