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Título: Influência da intensidade de exploração seletiva de madeira no crescimento e respiração do tecido lenhoso das árvores em uma floresta tropical de terra-firme na região de Manaus
Autor: Teixeira, Liliane Martins
Orientador: Chambers, Jeffrey Q.
Palavras-chave: Árvores
Árvores
Ecofisiologia vegetal
Plantas
Data do documento: 2003
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Resumo: Estudar a resposta individual das árvores às diferentes intensidades de exploração madeireira é importante para entender melhor o funcionamento da floresta no contexto das trocas de carbono com a atmosfera no ciclo global do carbono. A respiração do tecido lenhoso é um importante e pouco estudado componente do balanço de carbono das florestas. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da exploração seletiva de madeira no crescimento sazonal e na respiração do caule das árvores em uma floresta tropical úmida de terra-firme na região de Manaus. Em uma área onde houve um experimento com três níveis de exploração madeireira (além do tratamento controle), com três repetições por tratamento, 80 árvores foram selecionadas aleatoriamente de cinco classes de crescimento do banco de dados do inventário florestal da área. Para estas árvores, o crescimento em diâmetro do caule foi acompanhado mensalmente durante período de 11 meses usando bandas dendrométricas, e a respiração do caule foi medida usando um analisador de gás infravermelho (IRGA) durante o período de cinco meses. Os resultados demonstram grande variabilidade sazonal na produção do tecido lenhosa, mas uma sazonalidade não significante no fluxo respiratório destes tecidos. A sazonalidade na produção dos tecidos foi mais acentuada nas parcelas exploradas. A taxa de respiração do tecido lenhoso foi significante e independentemente relacionada à taxa de produção do tecido lenhoso do caule e ao diâmetro do caule (p0.0001), sugerindo que, para as mesmas taxas de crescimento, as árvores maiores possuem mais tecidos vivos por unidade de área do caule, correspondendo a altos custos de respiração de manutenção. Após verificar a variabilidade devido ao crescimento e ao diâmetro do caule, o tratamento de exploração mostrou-se apenas próximo ao significante (p=0.067). Porém, pelo fato de que os tratamentos apresentaram intensidades de exploração levemente diferentes, quando a "porcentagem de biomassa removida" foi usada como uma variável contínua, estas tiveram uma relação significante (p=0.030). Na área com 30% de biomassa removida pela exploração, as árvores com mesmo diâmetro e crescendo com as mesmas taxas de crescimento tiveram 25% mais de respiração do tecido lenhoso do que as árvores crescendo em parcelas não exploradas (tratamento controle).
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