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Atividade antifúngica de Óleos de duas Espécies De Andiroba (carapa Spp.)
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O Brasil é reconhecido mundialmente por sua riqueza em biodiversidade, destacando-se as
espécies vegetais que têm despertado o interesse científico por possuírem moléculas bioativas com ação terapêutica. Dentre os gêneros com potencial para bioprospecção de produtos florestais não madeireiros (PFNMs), destaca-se o gênero Carapa pertencente à família Meliaceae. No Brasil, esse gênero é representado por quatro espécies: Carapa guianensis, Carapa surinamensis, Carapa procera e Carapa vasquezii. Popularmente nomeadas como andirobeiras, são amplamente reconhecidas pelo óleo extraído de suas sementes e comercializado sob o nome de óleo de andiroba podendo ser empregado como combustível para iluminação, na confecção de sabão, velas e também bastante utilizado na indústria cosmética, fitoterápica e na medicina popular. No presente estudo avaliou-se a atividade antifúngica dos óleos fixos extraídos de sementes de Carapa guianensis e Carapa vasquezii sobre a inibição de crescimento dos fitopatógenos Aspergillus flavus e Penicillium chrysogenum. Foram utilizadas oito concentrações dos óleos fixos (250 pL/mL a 1,95 pL/mL) incorporadas em diluição seriada ao meio YPD (Yeast Peptone Dextrose) em placas de microtitulação. Após a inoculação íüngica, o crescimento dos micélios foi monitorado através de leituras espectrofotométricas com absorbância a 630 nm, em intervalos de 12-96 horas em leitor de ELISA. A média máxima do percentual de inibição do crescimento de A. flavus e P. chrysogenum foi observada entre as concentrações de 250 mL/mL e 125 pL/mL do óleo de C. vasquezii, enquanto qi(e o óleo de C. guianensis apresentou média percentual total somente na concentração de 250 pL 1 inL sobre A. flavus. Com base na análise de variância do crescimento micelial de A. Jlavus na maior concentração de 250 pL/mL, a inibição íüngica pelo óleo de C. guianensis foi de 92,11% e de C. vasquezii foi de 100%; sobre P. chrysogenum na maior concentração, a atividade antifúngica do óleo de C. guianensis foi de 80,93% e do óleo de C. vasquezii foi de 99,57%. Os resultados obtidos
indicam atividade antifúngica dos óleos extraídos de sementes de andiroba sobre fitopatógenos, destacando melhor atividade de inibição para a espécie de C. vasquezii.
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