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Título: Levantamento florístico e distribuição vertical de epífitas vasculares sobre Aldina heterophylla Spruce ex Benth
Autor: Mari, Maikel Lamego Guimarães
Orientador: Zartman, Charles Eugene
Coorientador: Soares, Maria de Lourdes da Costa
Palavras-chave: Epífitas
Aldina heterophylla
Estratificação vertical
Campinarana
Data do documento: 10-Jul-2014
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Botânica
Abstract: Surveys of vascular holoepiphytes were conducted in three campinarana forests where epiphytes were raised in 36 phorophytes (Aldina heterophylla), 12 in each area, with DBH ≥ 20 cm, and 360 saplings, 10 around each host tree with DBH ≤ 10cm. In the surveys were noted areas of occurrence of epiphytes: Zone 1 - basal part of the stem (0- 2m); Zone 2 - stem up to the first branch, disregarding isolated branches below the canopy, also divided into wetland (2a) and dry zone (2b); Zone 3 - basal part of large branches (first third) until the first branch; Zone 4 - Second-third of the branches; Zone 5 - Third of external branch length for larger diameter phorophytes; while the incidence in young trees was considered a distinct area, S. Zone. Structural parameters were calculated and dimensionality of the species composition of epiphytic between phorophytes was reduced by Principal Coordinates Analysis (PCoA). The effects of site, area and dimension (reason DBH:height) of the host tree on the attributes of the community (richness, diversity and floristic composition) were tested through hierarchical ANCOVA models with nested area within the site and the reason DBH: height as covariate. In the results of surveys of 36 major phorophytes, were recorded 5922 epiphytes, distributed in eight families, 34 genera and 71 species. The monocotyledonous were represented by four families and 62 species (87.3% ), while eudicotyledonous by two families and three species (4.2%) and fern with two families and six species (8.4%). On saplings 612 epiphytes, distributed in 5 families, 24 genera and 38 species were recorded. The three most important species by VIE were: Elaphoglossum glabellum (10.3 %), Elaphoglossum auricomum (6.4 %) and Camaridium ochroleucum (6.2 %). The greatest densities of epiphytes occurred in canopy zones (3, 4 and 5), being in zone 3 the greatest number of individuals. The floristic composition between A. heterophylla and saplings was dissimilar, with only two species (out of 73) occurring exclusively in saplings. The proportion of variance attributed to two hierarchical factors and covariate jointly differ for the different attributes of the community and the level of explanation of the hierarchical factors differ between individual attributes. For the composition of epiphytes (PCoA axis 1 and axis 2), 73-78 % of the variance was explained by site, zone and reason DAP x height. In this case, the first two were highly significant, with most of the area explaining the variation of the gradient along the first axis defined by the composition of the PCoA and, instead, site explained most of the variation along the axis 2 of the PCoA, also significantly explaining the diversity (Fisher 's alpha), while species richness was best explained by area. The epiphytic stratum of the three investigated campinaranas proved quite distinct between areas and there was a clear separation in floristic composition between areas of crown and bole of phorophytes.
Resumo: Foram realizados levantamentos de epífitas vasculares em três áreas de campinarana, onde foram inventariadas epífitas em 36 forófitos (Aldina heterophylla Spruce ex Benth.), 12 em cada área, com DAP ≥ 20cm, e 360 arvoretas, 10 no entorno de cada forófito, com DAP ≤ 10cm. Nos levantamentos foram anotadas as zonas de ocorrência das epífitas: Zona 1 – parte basal do fuste (0-2m); Zona 2 – fuste até a primeira ramificação, desconsiderando ramos isolados abaixo da copa. Também dividida em zona úmida (2a) e zona seca (2b); Zona 3 – parte basal dos ramos grandes (primeiro terço) até primeira ramificação; Zona 4 – Segundo terço dos ramos; Zona 5 – Terço externo do comprimento dos ramos, para os forófitos de maior diâmetro; enquanto a ocorrência nas arvoretas foi considerada uma zona distinta, Zona S. Foram calculados parâmetros estruturais e a dimensionalidade da composição de espécies de epífitas entre forófitos foi reduzida pela Análise de Coordenadas Principais (PCoA). Os efeitos de sítio, zona e estatura (razão dap:alt) do forófito sobre os atributos da comunidade (riqueza, diversidade e composição florística) foram testados através de modelos de ANCOVA hierárquica, com zona aninhada dentro de sítio e a razão DAP:altura como co-variável. Nos resultados dos levantamentos dos 36 forófitos principais foram registradas 5922 epífitas, distribuídas em oito famílias, 34 gêneros e 71 espécies. As monocotiledôneas foram representadas por quatro famílias e 62 espécies (87,3%), enquanto as eudicotiledôneas por duas famílias e três espécies (4,2%) e as pteridófitas por duas famílias e seis espécies (8,4%). Nas arvoretas foram registradas 612 epífitas, distribuídas em cinco famílias, 24 gêneros e 38 espécies. As três espécies mais importantes pelo VIE foram respectivamente: Elaphoglossum glabellum (10,3%), Elaphoglossum auricomum (6,4%) e Camaridium ochroleucum (6,2%). As maiores densidades de epífitas ocorreram nas zonas de copa (3, 4 e 5), estando na zona 3 o maior número de indivíduos. A composição florística entre A. heterophylla e arvoretas foi pouco similar, com apenas duas espécies (em 73) ocorrendo exclusivamente em arvoretas. A proporção da variância atribuída aos dois fatores hierárquicos e à covariável conjuntamente diferiu para os diferentes atributos da comunidade e o nível de explicação dos fatores hierárquicos individualmente diferiu entre os atributos. Para a composição de epífitas (PCoA eixo 1 e eixo 2), 73-78% da variância foi explicada por sítio, zona e a razão DAP x altura. Neste caso, os dois primeiros foram altamente significativos, com zona explicando a maior parte da variação ao longo do gradiente de composição definido pelo eixo 1 da PCoA e, ao contrário, sítio explicou a maior parte da variação ao longo do eixo 2 da PCoA, explicando significativamente também a diversidade (Alpha de Fisher), enquanto a riqueza de espécies foi melhor explicada por zona. O estrato epifítico das três campinaranas investigadas se mostrou bastante distinto entre áreas e houve uma clara separação na composição florística entre as zonas de copa e fuste dos forófitos.
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