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Título: Pressão de exploração sobre grandes bagres (Siluriformes) na Amazônia Central : municípios de Iranduba e Manacapuru, Amazonas
Autor: Braga, Tony Marcos Porto
Orientador: Fabré, Nidia Noemi
Palavras-chave: Bagres
Data do documento: 2001
Editor: Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia - INPA
Programa: Genética, Conservação e Biologia Evolutiva - GCBEv
Resumo: Foi descrita a pesca comercial de grandes bagres da família Pimelodidae em uma região de influência dos frigoríficos localizados nos municípios de Iranduba e Manacapuru na Amazônia Central. Os resultados indicam um total de 32 comunidades; sendo que 19 foram selecionadas para coleta de informações de campo. A atividade pesqueira de grandes bagres nesta região é desenvolvida por pescadores ribeirinhos residentes em comunidades distribuídas em sua maioria à margem direita do rio Solimões. Foram identificados sete entrepostos flutuantes compradores de peixe liso distribuídos na área de estudo. Cinco frigoríficos sifados operaram na região durante o período de estudo. A pesca do peixe liso em toda área é feita basicamente com redes demersais de deriva (malhadeiras) conhecidas regionalmente como arrastadeiras, verificando-se que são mais freqüentes as redes de 300 e 500m de comprimento, 3 a 5m de altura, com malha de 100 a 180mm entre nós opostos. A dourada (Brachyplatystoma flavicans) representa a espécie mais capturada durante o período de "safra do peixe liso". O esforço está representado por 2 pescadores por canoa, que pescam 5 dias por semana durante 4 horas por dia. Há um total 1.118 pescadores na área de estudo, dos quais 461 são pescadores de peixe liso. Considerando a área do presente estudo de aproximadamente 70 km de extensão, foi encontrada uma densidade média de 16 pescadores comercial/km, dos quais 7 são de peixe liso. A captura (kg) média por pescador por dia de pesca foi estimada em 22,9 kg (± 7,36). Considerando somente os pescadores de peixe liso que permaneceram na área de estudo durante a "safra de peixe liso", a estimativa de captura total de peixe liso é da magnitude de 152 t/mês. Durante o período estudado também foram visitados 13 feiras e mercados em Manaus, 12 das quais apresentaram bancas de peixe liso, onde cerca de 87% vende o pescado de forma eviscerada e descabeçada, sendo o surubim a espécie mais aceita para consumo e, portanto, mais comercializada. Um modelo de compartimentos descrevendo o estado atual das atividades que envolvem o setor pesqueiro de bagres na Amazônia Central é proposto, o qual poderá ser utilizado como ferramenta dentro da formulação de medidas para o manejo deste importante recurso pesqueiro.
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