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Title: Avaliação Dos Teores De Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Cálcio E Magnésio E Variação Natural Do Delta-C Em Florestas De Inundação Na Amazônia Central.
Authors: Senna, Hillândia Brandão da Cunha
metadata.dc.contributor.advisor: Victoria, Reynaldo Luiz
Keywords: Isótopo estável
Issue Date: 1996
metadata.dc.publisher.program: Energia Nuclear na Agricultura
metadata.dc.description.resumo: Neste trabalho são apresentados, os resultados dos teores de N, P, K, Ca e Mg nas folhas do dossel, folhas do sub-bosque, tronco e serapilheira das florestas de inundação (várzea e igapó)' da Amazônia Central. Foram observadas diferenças significativas para os teores dos nutrientes entre os dois tipos de vegetação. As florestas de várzea, foram as que apresentaram os maiores teores desses nutrientes. Isso pode ser o reflexo da deposição dos elementos Sioli (1956), Prance (1980) e outros limnologistas (Jimk & Furch, 1985; Jimk et al., 1989) usam o termo "várzea" apenas para áreas inundadas pelos rios de água branca, esses rios são ricos em nutrientes. As áreas inundadas por rios de água preta e rios de água clara são chamados "igapós", os quais mostram baixos teores de nutrientes. vil que são carreados anualmente dos andes até os sedimentos de várzea. Diferentes padrões de distribuição de nutrientes foliares foram constatadas entre os dois tipos de vegetação, variando de nutriente para nutriente. Para as florestas de várzea os nutrientes variaram na seguinte ordem: N > Ca > K > Mg > P, enquanto que para as florestas de igapó foi: N > K > Ca > Mg > P. Dentre as famílias e espécies estudadas não foi possível observar um padrão de distribuição para os elementos analisados, uma vez que as variações encontradas dentro de uma mesma espécie foram tão amplas quanto aquelas observadas entre as diferentes famílias. Essas variações podem ser atribuídas a fatores ambientais ou até mesmo genético das plantas amostradas. Os padrões para o uso de fósforo e cálcio nas florestas de várzea foram menos eficiente quando comparados as florestas de igapó, que por sua vez foram menos eficiente que as florestas de terra firme. Para o nitrogênio não foi possível observar claramente nenhum padrão. A possível explicação para tal fato é que pode ter uma segunda fonte na fixação biológica da atmosfera. Nas florestas estudadas as árvores de leguminosas (2,91%) foram significativamente mais alta que nas árvores das não leguminosas (2,02%). Os valores médios de ô'^C mostram haver um gradiente crescente entre as folhas do sub-bosque (-32,9 ; -33,5%o) e folhas do dossel (-32,2 ; -32,9%o) para várzea e igapó, respectivamente. Esse fracionamento '^C/'^C pode ser atribuído a uma contribuição maior do CO2 de origem biogênico. Os valores de Ô'^C encontrados nos Vlii diferentes compartimentos nos dois locais (várzea e igapó) não diferem de modo significativo. No entanto, foram observadas diferenças significativas entre as médias de ô nas diferentes famílias estudadas.
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