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Título: Influência de diferentes níveis de exploração na distribuição diamétrica de uma floresta tropical úmida
Autor: Souza, Maria Eliane Ramos Ferreira de
Orientador: Santos, Joaquim dos
Palavras-chave: Distribuição diamétrica (Estatística)
Estrutura de floresta -- Manaus (AM)
Função Weibull
Manejo florestal -- Manaus (AM)
Exploração florestal -- Manaus (AM)
Data do documento: 2004
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Resumo: O presente trabalho apresenta os resultados do estudo da distribuição diamétrica em floresta tropical úmida, sob diferentes níveis de exploração, localizada na Estação Experimental de Silvicultura Tropical INPA/Amazonas, Brasil. O experimento foi instalado entre as coordenadas geográficas de 02º 37' a 02º 38', latitude sul e 60º 08' a 60º 09' de longitude oeste. A importância do estudo está relacionada com as estimativas de crescimento e produção na tomada de decisões para o manejo florestal. Teve como objetivo avaliar a distribuição diamétrica de uma floresta tropical úmida de terra-firme manejada experimentalmente, após 15 anos de sua intervenção. Este experimento foi conduzido em uma área de 72 ha com 4 tratamentos executados em diferentes níveis de intensidade: TO - tratamento controle (parcela não explorada); T1- tratamento 1 (redução de 32% da área basal); T2- tratamento 2 (redução de 42% da área basal); T3­tratamento 3 (redução de 69% da área basal) e 3 repetições B1, B2 e B4, correspondentes aos blocos do experimento. Foram medidas todas árvores com DAP maior ou igual a 10 cm de diâmetro. Para análise estatística foi utilizada a função Weibull pelo método de percentis (PERC) e para verificar a compatibilidade entre os dados observados e esperados da distribuição diamétrica foi aplicado o teste do X² (Qui-Quadrado). Os resultados mostram que a estrutura dos Dap's da floresta segue a forma típica de J­ invertido, com valores decrescentes de número de árvores à medida que aumenta o tamanho das classes diamétricas, o que é uma característica das florestas tropicais. Ao comparar os tratamentos, verificou-se que as estimativas do teste X²: foi não-significativa, com exceção da comparação T0-T3. Por conseguinte, a redução de 69% de área basal (T3) modificou significativamente a estrutura diamétrica da floresta. Com a análise dos resultados conclui-se que a predição da estrutura diamétrica da floresta, pela aplicação do modelo de função de probabilidade Weibull foi acurada (podendo utilizar a projeção da função para predizer o número de indivíduos desta floresta, pois a freqüência observada da floresta não foi muito diferente da freqüência esperada determinada pela função Weibull).
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