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Title: Uso de sensoriamento remoto para avaliar a dinâmica de sucessão secundária na Amazônia Central
Authors: Moreira, Marcelo Paustein
metadata.dc.contributor.advisor: Mesquita, Rita de Cássia Guimarães
Keywords: Dinâmica florestal
Sensoriamento remoto
Mapeamento florestal
Issue Date: 2003
Publisher: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
metadata.dc.publisher.program: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
metadata.dc.description.resumo: Este trabalho visou investigar as potencialidades do uso de imagens digitais TM e ETM dos satélites Landsat 5 e 7, para classificação de florestas em regeneração e estudos de dinâmica de sucessão e uso da terra na paisagem da Amazônia Central. No geral, os valores de reflectância, tanto para as bandas do visível (bandas 2 e 3) e do infravermelho médio e próximo (bandas 4 e 5) e as variáveis biomassa, idade e dominância relativa tiveram relações significativas, podendo ser usados para separa as florestas em regeneração na área de estudo. Os valores de reflectância do infravermelho médio variaram 0,3644 à 0,2682. Os maiores valores estiveram relacionados as capoeiras com alta dominância relativa do gênero Cecropia e os menores valores as capoeiras mais velhas (19 anos). Os resultados do presente trabalho apontam que os índices de vegetação Ndvi, Rvi e Ra não foram bons para detectar variação de biomassa, idade e dominância nas áreas de vegetação secundária. Somente o índice Savi teve uma relação significativa (Savi 75: r² = 0,384, p = 0,001) com dominância relativa. Os índices estudados podem ser utilizados para diferenciar áreas de vegetação secundária mais velhas (19 anos) de floresta madura na Amazônia Central. A classificação supervisionada não foi um bom método para detectar variações de idade (2 a 7, 7 a 14 e 14 a 19 anos: Kappa de 0,3620) e de dominância relativa (Kappa de o,5256). A inclusão dos temas pasto e floresta madura na matriz de confusão superestimou o índice Kappa e um aumento nas classes de classificação gerou bastante confusão. O número de queimas anuais, avaliadas através da classificação de uma série temporal de imagens, associada ao levantamento das espécies dominantes, permitiu elaborar um mapa de intensidade de número de queimas e um mapa prognóstico de composição florística dominante, podendo ser usados como uma ferramenta para prever que tipo de capoeira ocorrerá em determinado local da Amazônia Central. Isso pode ser usado, aliado à estimativas de biomassa, para estimar e prever os estoques de carbono acima do solo da vegetação secundária na restauração das funções do ecossistema ou mesmo manejá-las e também, auxiliar na determinação de prioridades no uso da terra. O impacto das queimas teve um efeito forte sobre a riqueza de espécies e a biomassa total nos transectos. Porém, o número de indivíduos das capoeiras, apesar de algumas áreas serem intensamente queimadas, não teve um resultado significativo. A intensidade de queima favoreceu especialmente a dominância das espécies mais agressivas como as do gênero Vismia. Em conclusão, o estudo com o emprego do sensoriamento remoto pode contribuir na ampliação do conhecimento e entendimento local da dinâmica de uso da terra e sucessional da vegetação secundária. Portanto, o mesmo torna-se mais um pequeno ponto de estudo da Amazônia, que pode contribuir para o entendimento em escala Amazônica dos processos que envolvem a sucessão secundária.
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