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Title: Variações físico-químicas espaciais e sazonais, e sua relação com as macrófitas aquáticas em dois lagos da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã-RDSA, Amazônia Central
Authors: Silva Júnior, Roberto Moreira da
metadata.dc.contributor.advisor: Piedade, Maria Teresa Fernandez
Keywords: Limnologia
Macrófitas aquáticas
Química da água
Issue Date: 2005
Publisher: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
metadata.dc.publisher.program: Agricultura no Trópico Úmido - ATU
metadata.dc.description.resumo: Os Lagos Amanã e Urini situam-se na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, com tamanho aproximado de 42 x 3 km e 22 x 1 km, respectivamente. Ambos são lagos de ria, estando conectados entre si e sendo influenciados pelo regime hidrológico do Rio Japurá e igarapés de terra firme. Foram medidos parâmetros físico-químicos e químicos nos Lagos Amanã e Urini nas fases de seca e cheia, além de terem sido analisadas a distribuição e a ocorrência de macrófitas aquáticas, principalmente Echinochloa polystachya, a fim de se determinar as variações sazonal e espacial relacionadas ao grau de conectividade destes corpos de água. Os parâmetros físico-químicos analisados demonstraram uma variação sazonal mais acentuada no Lago Amanã, que recebe um maior aporte nutricional na época de cheia, quando há um maior influxo de água branca, relativamente rica em eletrólitos. No Lago Urini a variação na concentração de nutrientes entre as fases de seca e cheia foi menor, o que demonstra um grau de conectividade maior deste lago com o sistema de águas brancas durante todo o ciclo hidrológico. A distribuição e freqüência de E. polystachya indicam as áreas em cada lago com maior influência de águas ricas em nutrientes. Esta área foi proporcionalmente mais extensa no Lago Urini, quando comparado ao Lago Amanã. O aumento da conectividade No Lago Amanã durante a cheia não se traduziu nas características físicas e químicas ao longo de toda a extensão do lago, permanecendo um evidente limite entre dois ambientes distintos. Devido às extensas proporções e características físico-químicas contrastantes em um mesmo lago, mesmo existindo uma conexão hidrológica, é mantida uma heterogeneidade ao longo de sua extensão, proporcionando uma barreira hidroquímica que impossibilita o avanço da colonização por determinadas espécies.
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