Obtenção de progênies endogâmicas de tomate com resistência a Ralstonia solanacearum
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Danilo Fernandes da Silva Filho
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Cesar Augusto Ticona Benavente
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Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Resumo
Em todas as regiões brasileiras, o cultivo de tomate é uma atividade lucrativa no
setor primário devido seu alto valor comercial. No Amazonas, onde o clima quente e
úmido, o cultivo de tomate apresenta limitações, uma vez que este clima favorece a
elevada incidência de doenças, em especial a murcha bacteriana provocada pelo
patógeno Ralstonia solanacearum. Uma das formas para evitar esta doença, é usar as
cultivares resistentes, que apresentem conjuntamente a resistência e boa qualidade
comercial dos frutos. Desta forma, este trabalho teve o objetivo de selecionar progênies
promissoras a partir do cruzamento entre a variedade ‘Yoshimatsu, com resistência a R.
solanacearum e o híbrido comercial ‘Débora Pto’, padrão em qualidade de fruto. Em
casa de vegetação, transplantou-se 400 mudas F1 do cruzamento. Foram avaliadas as
características de produtividade, sanidade das plantas e massa dos frutos. A partir de 34
progênies selecionadas, suas sementes foram coletadas e armazenadas. Para a fase de
teste de progênies, utilizaram-se sete progênies que apresentaram os melhores
resultados das características desejadas: P4, P8, P10, P15, P24, P28, P36. O teste de
progênies foi realizado em delineamento em blocos casualizados com três repetições
nove tratamentos com dez plantas por parcela. Os tratamentos foram constituídos por
uma testemunha resistente, variedade Yoshimatsu, uma testemunha suscetível, cultivar
Santa Cruz Kada e as sete progênies. Os dados foram submetidos à ANOVA, e as
médias comparadas pelo teste de Duncan a P < 0,05. As progênies P8, P24 e P28
apresentaram resultados superiores às demais nas características massa de fruto,
comprimento, diâmetro e produtividade. Nesta fase de seleção não houve diferença
estatística para incidência de doença. Para os resultados de correlação, observaram-se
correlações significativas e positivas para as características massa em relação a
comprimento e diâmetro do fruto, comprimento em relação ao diâmetro e espessura de
polpa, diâmetro em relação à produtividade, e número de flores em relação ao número
de frutos e número de cachos. Para a variável incidência de doenças houve correlação
significativa, porém negativa em relação a número de flores.
Abstract:
Em todas as regiões brasileiras, o cultivo de tomate é uma atividade lucrativa no setor primário devido seu alto valor comercial. No Amazonas, onde o clima quente e úmido, o cultivo de tomate apresenta limitações, uma vez que este clima favorece a
elevada incidência de doenças, em especial a murcha bacteriana provocada pelo patógeno Ralstonia solanacearum. Uma das formas para evitar esta doença, é usar as cultivares resistentes, que apresentem conjuntamente a resistência e boa qualidade
comercial dos frutos. Desta forma, este trabalho teve o objetivo de selecionar progênies promissoras a partir do cruzamento entre a variedade ‘Yoshimatsu, com resistência a R. solanacearum e o híbrido comercial ‘Débora Pto’, padrão em qualidade de fruto. Em
casa de vegetação, transplantou-se 400 mudas F1 do cruzamento. Foram avaliadas as características de produtividade, sanidade das plantas e massa dos frutos. A partir de 34 progênies selecionadas, suas sementes foram coletadas e armazenadas. Para a fase de teste de progênies, utilizaram-se sete progênies que apresentaram os melhores resultados das características desejadas: P4, P8, P10, P15, P24, P28, P36. O teste de progênies foi realizado em delineamento em blocos casualizados com três repetições nove tratamentos com dez plantas por parcela. Os tratamentos foram constituídos por
uma testemunha resistente, variedade Yoshimatsu, uma testemunha suscetível, cultivar Santa Cruz Kada e as sete progênies. Os dados foram submetidos à ANOVA, e as médias comparadas pelo teste de Duncan a P < 0,05. As progênies P8, P24 e P28
apresentaram resultados superiores às demais nas características massa de fruto, comprimento, diâmetro e produtividade. Nesta fase de seleção não houve diferença correlação, observaram-se
correlações significativas e positivas para as características massa em relação a comprimento e diâmetro do fruto, comprimento em relação ao diâmetro e espessura de polpa, diâmetro em relação à produtividade, e número de flores em relação ao número de frutos e número de cachos. Para a variável incidência de doenças houve correlação significativa, porém negativa em relação a número de flores.
