Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12402
Título: Taxonomia de Doryctinae (Hymenoptera: Braconidae) na Amazônia brasileira
Autor: Gadelha, Sian de Souza
Orientador: Oliveira, Marcio Luiz de
Coorientador: Nunes, Juliano Fiorelini
Palavras-chave: Braconidae
Doryctinae
Ciclóstomos
Data do documento: 3-Jul-2014
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Entomologia
Abstract: Braconidae has about 19,500 valid species, and Doryctinae is one of its most diverse subfamilies with over 1000 species in about 180 genera. However, the authors point out that the greater diversity of the group lies in the Neotropics, where there are about 70% of the genera. In Brazil, have been recorded near 60 genera, 32 for the Brazilian Amazon. However, these genera are known only by their type-localities, and their identification is so hardy due to the lack of keys for the region, and the ones that exist belongs to other regions and are outdated. Thus, the objective here was to conduct a taxonomic study of the Doryctinae genera occurring in the Brazilian Amazon. For its realization, mainly material from Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) and Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) were analyzed, besides other entomological collections of the Amazon region. The material was identified in part through the keys of Marsh (1997 and 2002) to the New World and Costa Rica, respectively and original descriptions. It was possible to analyze more than 900 specimens classified into 44 existing genera, beyond recognition of seven new genera and three new species, all here described. Barbalhoa Marsh, Curtiselloides Marsh, Pannuceus Marsh, Percnobracon Kieffer, Vanderentiellus Marsh and Bolivar Zaldívar- Riverón & Rodríguez-Jiménez are new records for Brazil, while Aphelopsia Marsh, Neoheterospilus Belokobylskij, Panama Marsh and Ptesimogastroides Braet & van Achterberg are news for the Brazilian Amazon region; besides 24 genera had their records expanded within this region. The subfamily was recorded in almost all the states that comprise the Brazilian Amazon, except for Tocantins and Mato Grosso. The largest number of genera was found in Amazonas (44), followed by Pará (23) and Roraima (20). It is suggested that further collection efforts should be concentrated on those states that had fewer genera registered (Rondônia, Mato Grosso, Tocantins and Maranhão) and also have greater risk of loss of biodiversity due to deforestation. The taxonomic analysis suggests the existence of a possible synonymy of Johnsonius Marsh under Semirhytus Szépligeti, and Aphelopsia Marsh under Callihormius Ashmead. The Notiospathius Matthews & Marsh and Allorhogas Gahan have a great diversity within the region and should be studied separately in the future, considering the possibility of discovering new species in the first, and a better definition of it limits in the second.
Resumo: Braconidae possui cerca de 19.500 espécies válidas, sendo Doryctinae uma de suas subfamílias mais diversas com mais de 1000 espécies distribuídas em aproximadamente 180 gêneros. Contudo, autores apontam que a maior diversidade do grupo encontra-se na região Neotropical, onde estão presentes cerca de 70% dos gêneros. Para o Brasil, eram registrados até este momento cerca de 60 gêneros, dos quais, 32 possuem registro para a Amazônia Brasileira. Porém, estes são conhecidos apenas pelas suas localidades-tipo, e sua identificação torna-se dificultada devido à ausência de chaves para a região, sendo que as de outras regiões estão desatualizadas. Assim, objetivou-se realizar um estudo taxonômico dos gêneros de Doryctinae que ocorrem na Amazônia brasileira. Para a realização do mesmo foi analisado material proveniente principalmente da Coleção de Invertebrados do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), além de outras coleções entomológicas da região amazônica. O material foi identificado, em parte, através das chaves de Marsh (1997 e 2002) para o Novo Mundo e Costa Rica, respectivamente e pelas descrições originais. Foi possível analisar cerca de 900 espécimes classificados em 44 gêneros já existentes, além do reconhecimento e descrição de sete novos gêneros monotípicos e três novas espécies de gêneros já conhecidos. Barbalhoa Marsh, Curtiselloides Marsh, Pannuceus Marsh, Percnobracon Kieffer, Vanderentiellus Marsh e Bolivar Zaldívar-Riverón & Rodríguez-Jiménez são novos registros para o Brasil, enquanto Aphelopsia Marsh, Neoheterospilus Belokobylskij, Panama Marsh e Ptesimogastroides Braet & van Achterberg o são para a região amazônica brasileira e 24 gêneros tiveram seus registros ampliados dentro da região. A subfamília foi registrada em quase todos os estados que compõem a Amazônia brasileira, exceto Tocantins e Mato Grosso. O maior número de gêneros registrados foi no Amazonas (44), seguido de Pará (23) e Roraima (20). Sugerese que mais esforços de coleta sejam concentrados naqueles estados que possuem menor número de gêneros registrados (Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão) e que sofrem mais risco de perda de sua biodiversidade em função do desmatamento. A análise taxônomica sugere ainda a existência de uma possível sinonímia dos gêneros Johnsonius Marsh sob Semirhytus Szépligeti, e Aphelopsia Marsh sob Callihormius Ashmead. Os gêneros Notiospathius Matthews & Marsh e Allorhogas Gahan possuem uma grande diversidade dentro da região e deveriam ser estudados separadamente no futuro, tendo em vista a possibilidade de descoberta de novas espécies no primeiro e melhor definição dos limites no segundo.
Aparece nas coleções:Mestrado - ENT

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação_INPA.pdf2,68 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons