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Título: Propagação vegetativa de cinco lianas abundantes na terra firme da Amazônia Central
Autor: Prado, Jacinéia Laborda do
Palavras-chave: Lianas
Estaquia
Data do documento: 2017
Resumo: O termo lianas, cipós ou trepadeiras refere-se a plantas que germinam no solo e mantêm-se enraizadas durante todas as fases de vida e usam estratégias especializadas para acenderem a copa das árvores usando outras plantas como suporte físico. As lianas estão dentro de um grupo de plantas que apresentam capacidade de gerar novos indivíduos de forma vegetativa e potencialmente independente. A propagação vegetativa é um processo no qual um indivíduo dará origem a outro indivíduo conservando as características da planta mãe. A estaquia é a técnica de propagação vegetativa mais rápida e fácil por apresentarem maior facilidade de enraizamento. As lianas apresentam um componente importante na estrutura e diversidade das florestas tropicais. O objetivo do trabalho é avaliar a capacidade de propagação vegetativa via estaquia de cinco espécies de lianas para compreender aspectos ecológicos e morfológicos, relacionados com sua distribuição na região de floresta de terra firme na Amazônia Central. Foram coletadas cinco espécies de lianas em lugares distintos dentro da cidade de Manaus- AM. Antigonon Uptopus Hook & Am, Ampelozizyphus amazonicus Ducke, Cayaponia duckei Harms, Davilla rugosa Poir e Vanilla palmarum (Salzm. ex Lindl.) Lindl. De cada espécie foram coletados cinco indivíduos e de cada indivíduo foram obtidas sete estacas com 4 nós foliares. As estacas foram plantadas em bandejas, tendo como substrato fibra de coco e areia. Após um período de 120 dias as estacas foram avaliadas em caracterização de parte aérea e descrição do enraizamento. Verificou-se que das cinco espécies implementadas ao trabalho as estacas de três espécies: A. amazonicus. C. duckei. e D. rugosa não apresentaram propagação vegetativa. A. leptopus formou brotações da parte aérea, entretanto não desenvolveu raízes e nenhuma estaca sobreviveu os 120 dias. Estacas de V. palmarum apresentaram capacidade para propagação vegetativa, pois a formação de raízes (14,3%) e brotações da parte aérea (25%) foi satisfatória para um ensaio preliminar.
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