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Título: Estimativa da variabilidade genética entra-específica da dourada - Brachyplatystoma flavicans Castelnau 1855 (Pimelodidae - Siluriformes) no Sistema Estuário-Amazonas-Solimões
Autor: Batista, Jacqueline da Silva
Orientador: Gomes, José Antônio Alves
Palavras-chave: Siluriformes
Pimelodidae
Data do documento: 2001
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
Resumo: A dourada (Brachyplatystoma flavicans) é uma das duas espécies de bagres mais importantes para a pesca da região Norte, sendo capturada comercial e artesanalmente desde Iquitos, no Peru, até a região do estuário do rio Amazonas, em Belém. Trabalhos de vários autores sugerem que esta espécie possui áreas diferenciadas de alimentação/crescimento e reprodução e que, na Amazônia, a espécie é composta por uma única população que sazonalmente migra desde as áreas de alimentação e crescimento para as áreas de reprodução. Este trabalho teve como objetivos principais: estimar a variabilidade genética entre indivíduos de B. flavicans, coletados em três pontos ao longo do eixo Estuário-Amazonas-Solimões (EAS), e verificar se esta variabilidade estava correlacionada com a distribuição geográfica.Foram seqüenciados 1037 pb da região controle do DNA mitocondrial de 45 indivíduos de B. flavicans, coletados em Belém, Manaus e Letícia. As seqüências nucleotídicas foram utilizadas em quatro análises: filogenéticas (parcimônia, máxima, verossimilhança e distância genética), polimorfismo de DNA, AMOVA e de dados inseridos. Foram identificados 31 haplotipos e nestes 27 singletons entre os 45 indivíduos de B. flavicens seqüenciados. A maior variabilidade genéticafoi encontrada em Belém e a menor em Letícia, mas não houve correlação da variabilidade genética com distribuição geográfica, sugerindo que B. flavicans englobe uma única população migradora no eixo EAS. No entanto, como explanação para a maior variabilidade genética encontrada em Belém, não se pode descartar a hipótese de que várias sub-populações de B. flavicans segreguem-se geográfica e geneticamente nos diferentes afluentes do sistema EAS em função da migração reprodutiva.
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