Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/38191
Título: Área de vida de Formicivora rufa em savana amazônica, Alter do Chão - PA
Autor: Sanaiotti, Tânia Margarete
Orientador: Magnusson, William E.
Palavras-chave: Papa formigas
Savanas
Data do documento: 1986
Editor: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa: Ecologia
Resumo: F. rufa foi estudada numa área de "savana amazônica" perto da Vila de Alter do Chão, Pará, entre dezembro de 1984 e maio de 1986. As observações foram feitas principalmente de um casal (A); cinco outros grupos foram observados menos intensivamente. O casal A forrageou principalmente em moitas, a uma altura média de 1,3 metros, entre 05:50 e 17:30 horas. A fêmea usou oito métodos de procura e captura do alimento, e as proporções destes não variaram ao longo do dia ou entre os períodos com e sem jovens. Também, a proporção do tempo gasto pela fêmea em forrageio e comportamento de manutenção não variou entre períodos com e sem jovens. Os grupos foram observados acompanhados por jovens entre dezembro e julho. Em outubro, todos os casais estavam forrageando sem jovens. Durante o estudo o casal A usou uma área média de 0,6 hectares por dia, que variou entre 0,23 a 0,80 hectares. Os tamanhos das áreas ocupadas pelo casal variou entre meses. O casal utilizou as maiores áreas nos meses em que estava acompanhado pelo jovem. A área de vida do casal foi estimada em 3,2 hectares. Os grupos de F. rufa tiveram pouca sobreposição de suas áreas de vida. O casal A utilizou uma área exclusiva de 73% da sua área de vida. Cerca de 33% da sua área de vida foi usada em todos os meses do estudo. Os grupos interagiram entre si principalmente através do canto. Os machos subiram para um ramo alto, além da sua altura mais freqüente, e cantaram de forma estridente quando estiveram próximos, numa mesma moita ou apenas ouvindo outros grupos. Evidências de poucos dados indicam que o macho permanece em sua área de vida após a morte da fêmea, enquanto a fêmea muda para outra área ao perder o macho. Apesar de ser fortemente territorial intraespecificamente, F. rufa normalmente não defendeu sua área contra outras espécies.
Aparece nas coleções:Mestrado - ECO

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tânia Margarete.pdf8,27 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons