Dissertação
Revisão taxonômica do gênero Neorhinotora Lopes, 1934, e morfologia comparada da genitália masculina e protândrio da subtribo Rhinotorina (Diptera, Heleomyzidae, Rhinotorini)/
Carregando...
Arquivos
Data
Organizadores
Autores
Orientador(a)
Coorientador(a)
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
A família Heleomyzidae é composta por 22 tribos, destas somente as tribos Rhinotorini e
Diaciini são registradas para o Brasil. Três gêneros de Rhinotorini ocorrem no Brasil:
Rhinotora Schiner, 1868, Neorhinotora Lopes, 1934 e Rhinotoroides Lopes, 1934. O
gênero Neorhinotora é aqui revisado com base na morfologia externa das espécies e na
genitália. São redescritas as espécies N. mutica (Schiner, 1868), N. aristalis (Fischer, 1932),
N. fonsecai (Lopes, 1934), N. amapaensis Guimarães & Papavero, 1966. A espécie N.
fonsecai possui mais semelhanças com as espécies de Rhinotora que com as demais
espécies de Neorhinotora. São pela primeira vez registradas na Amazônia Central as
espécies N. aristalis e N. amapaensis. É fornecida uma chave de identificação para as
espécies desse gênero, assim como ilustrações para a genitália masculina das mesmas. As
genitálias masculinas dos demais gêneros da subtribo Rhinotorina também são estudadas.
São ilustradas as genitálias masculinas das espécies Apophoneura inconspicua Malloch,
Rhinotora pluricellata Schiner e de Rhinotoroides bifurcata Lopes. São também analisados
exemplares das duas outras subtribos de Rhinotorini, Anastomyza lateralis Malloch
(subtribo 2) e Cairnsimyia excavata McAlpine (subtribo 1), para uma comparação. A fusão
do tergito 6 com o esternito 8, e o tergito 6 circundando totalmente o abdome são condições
presentes nos quatro gêneros de Rhinotorina. A presença de cercos fundidos ao epândrio
possivelmente são sinapomorfias de Rhinotora, Neorhinotora e Rhinotoroides. Os
caracteres fornecidos pelo estudo da genitália masculina e do protândrio provavelmente
serão importantes para a construção de uma filogenia da tribo Rhinotorini.
Abstract:
The family Heleomyzidae includes 22 tribes, but only Rhinotorini and Diaciini occur in
Brazil. Three genera of Rhinotorini are registered to Brazil: Rhinotora Schiner, 1868,
Neorhinotora Lopes, 1934 and Rhinotoroides Lopes, 1934. The genus Neorhinotora is
revised here based on morphology of external characters of the species and genitalia. The
species N. mutica (Schiner, 1868), N. aristalis (Fischer, 1932), N. fonsecai Lopes, 1934, N.
amapaensis Guimarães & Papavero, 1966 are redescribed. The species N. fonsecai has
more similarities in relation to Rhinotora that in relation to the other species of
Neorhinotora. For the first time the species N. aristalis and N. amapaensis are registered in
the Central Amazonia. A dicotomic key is provided for the species of Neorhinotora, as well
as illustrations for the male genitalia of the species. The male genitalias and protandrium of
the other genera of the subtribe Rhinotorina are still studied. The male genitalia of the
species Apophoneura inconspicua Malloch, Rhinotora pluricellata Schiner and of
Rhinotoroides bifurcata Lopes are illustrated. Specimens of the two other subtribes of
Rhinotorini, Anastomyza lateralis (subtribe 2) Malloch and Cairnsimyia excavata (subtribe
1) McAlpine, are analized for a comparison. The fusion of the tergite 6 with the sternite 8,
and the tergite 6 totally surrounding the abdomen are present conditions in the four genera
of Rhinotorina. The presence of cerci fused to the epandrium possibly is a sinapomorphy of
Rhinotora, Neorhinotora and Rhinotoroides. The caracters of male genitalia and
protandrium probably will be important to a future phylogenetic analysis within genera of
Rhinotorini.
Descrição
Palavras-chave
Citação
DOI
ISSN
Coleções
Avaliação
Revisão
Suplementado Por
Referenciado Por
Licença Creative Commons
Exceto quando indicado de outra forma, a licença deste item é descrita como Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil

