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Mapeamento físico cromossômico de elementos repetitivos em marsupiais Amazônicos
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Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Resumo
Os marsupiais sulamericanos estão representados principalmente pela família
Didelphidae considerada conservada cariotipicamente. No presente trabalho mapeamos
elementos repetitivos em 194 indivíduos, representando 16 espécies de didelfídeos,
coletadas em 13 localidades ainda não exploradas, do ponto de vista científico, na
Amazônia, para verificar possíveis padrões de evolução cariotípica. Para isso foram
utilizados métodos citogenéticos clássicos e moleculares. Variações no cromossomo X,
na distribuição da heterocromatina e no mapeamento de sequências de DNA ribossomal
18S e sequências teloméricas foram registradas. A principal variação foi na posição do
centrômero do cromossomo X de Caluromys lanatus e de Marmosa murina. Os diferentes
tipos de cromossomos X, de ambas espécies, mostraram uma separação em termos
geográficos entre leste e oeste do Brasil, com contato na Amazônia central. Para as
espécies de Marmosops spp., dois padrões de X foram evidenciados pelo método de
banda C, porém não foram separados geográficamente. As regiões organizadoras de
nucléolo foram confirmadas pelas sondas de DNAr 18S em todas as espécies, exceto a
marcação do cromossomo Y de Monodelphis brevicaudata. A distribuição desse marcador
se mostrou variável apenas no gênero Marmosa. Considerando a RON simples como um
caráter plesiomórfico sugerimos que as espécies do gênero Marmosa e Didelphis
marsupialis evoluíram independentemente para o sistema múltiplo. Em relação às
sequências teloméricas, 11 espécies foram analisadas e cinco apresentaram ITSs, todas
dentro da região de heterocromatina centromérica. A presença de ITS foi constante no
cromossomo X de indivíduos de Marmosa murina e variável nas demais espécies.
Acreditamos que a presença variável das ITSs seja uma característica particular de cada
linhagem. O retroelemento LINE-1 foi mapeado em exemplares de cinco espécies:
Caluromys philander, Gracilinanus emiliae, Marmosa murina, Marmosa demerarae e
Didelphis marsupialis. As marcações se mostraram dispersas por todos os cromossomos,
não havendo preferência por regiões específicas do cromossomo, nem mesmo pelo
cromossomo X. A variação do cromossomo X e os padrões de distribuição dos elementos
repetitivos podem ser reflexo dos eventos de especiação ocorridos nos didelfídeos.
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