Dissertação
A estrutura de comunidades de peixes em lagos manejados da Amazônia Central
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Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Nas areas alagáveis da Amazonia, a ictiofauna tem sua composição e abundância relacionadas com as flutuações do nível de água, as características físico-químicas, a cobertura de macrófitas aquáticas e a morfometria dos lagos. O peixe é a principal fonte de proteína animal na alimentação das populações das cidades e comunidades ribeirinhas da Amazônia. Entretanto, com as inovações tecnológicas da pesca e o aumento da demanda do pescado, proliferaram-se na região conflitos de pesca entre pescadores comerciais e ribeirinhos. Através dos acordos de pesca, o manejo de lagos tornou-se uma alternativa das comunidades ribeirinhas, para minimizar e/ou evitar as pressões pesqueiras sobre os estoques locais. Devido a ausência de avaliações qualitativas e quantitativas sobre as comunidades de peixes em áreas manejadas, foi realizado um trabalho para comparar a estrutura das comunidades de peixes em lagos manejados da Amazônia Central. O estudo foi desenvolvido na IIha do Risco, rio Amazonas, durante o período de cheia e seca. Foram analisadas a composição específica, riqueza e biomassa dos peixes, e investigados se os padrões das comunidades eram regulados pelas variáveis ambientais ou pelas estratégias de uso do recurso. Foram capturados 3443 peixes, distribuídos em 8 ordens, 26 famílias, 67 gêneros, e 106 espécies. Os Characiformes foram dominantes em ambos os períodos, seguidos dos Siluriformes, Perciformes, Clupeiformes, Osteoglossiformes, Lepidosireniformes, Synbranchiformes e Gymnotiformes. A composição da ictiofauna variou entre os períodos, sendo os maiores valores de riqueza e biomassa encontrados no período da seca, com exceção do lago Acari, onde ocorreu o inverso. Hemiodidade, Curimatidae e Characidae foram as famílias com maior número de exemplares em ambos os períodos. As espécies dominantes variaram entre os lagos e entre os períodos, no lago Comanda Triportheus elongatus e Hemiodus "rabo vermelho"; no Praia Triportheus albus e Hemiodus immaculatus; no Tracajá Potamorhina latior e Moenkhausia lepidura no Acari Brycon cephalus e Dianema longibarbis, na cheia e seca, respectivamente. As análises exploratórias MDS e CA indicaram que manejo teve efeitos sobre a abundância e biomassa das comunidades de peixes. A drástica redução da área alagada que o Acari mostrou no período da seca resultou em baixos índices de riqueza e biomassa, distorcendo as análises, portanto considerado um out-lier.
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